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Daniel Alves: Defesa diz que vai recorrer e ‘defender inocência até o fim’

Jogador foi condenado a 4 anos e meio de prisão

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 fev 2024, 10h54 - Publicado em 22 fev 2024, 10h43

A advogada Inês Guardiola, responsável pela defesa do jogador Daniel Alves, afirmou que vai recorrer da decisão que condena o jogador pelo caso de estupro. O tribunal de Barcelona sentenciou o brasileiro a 4 anos e meio de prisão, além de um indenização de 150 mil euros.

Após receber a notificação, Guardiola afirmou que Alves “está inteiro”, expressão utilizada no país para dizer que alguém está bem e forte. Na declaração, de acordo com a imprensa catalã, a defesa ainda informou que vai defender a inocência do jogador até o fim.

O jogador foi condenado, nesta quinta-feira, 22, pela 21ª seção do tribunal de Barcelona. Ele está preso preventivamente desde 20 de janeiro de 2023 após uma acusação de estupro cometido em 30 de dezembro de 2022, na casa noturna Sutton, uma famosa boate de luxo.

Além da prisão e da indenização, o jogador ainda será supervisionado por cinco anos após a liberdade. Durante esse período, não poderá exercer emprego, cargo ou comércio com menores de idade. A pena também prevê que Alves mantenha 1 quilômetro de distância da vitima, estando impedido de se comunicar com ela por 9 anos e meio.

O jogador foi enquadrado na lei “só sim é sim”, aprovada em 2022 com o intuito de proteger mulheres de abusos sexuais. Hoje, a legislação prevê ao menos seis anos de prisão, mas o jogador foi julgado de acordo com a primeira versão do texto, em vigor quando o crime ocorreu, que instituía um mínimo de quatro anos. O juizado ainda considerou como atenuante o fato de o jogador ter doado 150 mil euros à vitima, antes mesmo do processo, o que indicaria uma boa vontade em reparar os danos cometidos. 

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Relembre o caso

Após o episódio, na noite de 30 de dezembro de 2022, a vitima procurou as amigas e a segurança da balada. De acordo com o depoimento, ela entrou voluntariamente, mas ele se recusou a deixá-la sair depois que ela desistiu do ato. A equipe da casa noturna acionou a polícia imediatamente e os oficiais colheram o depoimento dela, que se manteve consistente até o julgamento. Alves já havia deixado o local quando as autoridades chegaram.

O julgamento do caso teve início no último dia 5. Ao longo de três dias, vítima, acusado e testemunhas foram ouvidos. As imagens da casa noturna, assim como os depoimentos dos funcionários e dos amigos da denunciante corroboraram a denúncia. Os laudos técnicos também confirmaram que houve relação sexual, embora não dessem provas de que houve violência. De acordo com o texto da sentença, no entanto, “para a existência de agressão sexual não é necessário que ocorram lesões físicas, nem que haja provas de oposição heroica por parte da vítima à manutenção de relações sexuais.”

O depoimento de Alves, por outro lado, mudou de versão algumas vezes — primeiro afirmando que não conhecia a vitima, depois que não houve penetração e, por último, que a relação foi consentida — o que foi destacado ao longo do julgamento e pode ter pesado contra Daniel.

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