Chapecoense: avião com Jackson Follmann já está no Brasil

Jackson Follman, que sobreviveu a queda do avião que levava a Chapecoense, chegou em Manaus; jogador deverá seguir para São Paulo, onde passará por cirurgia

Por Patrick Cruz Atualizado em 12 dez 2016, 20h43 - Publicado em 12 dez 2016, 20h07

O goleiro da Chapecoense, Jackson Follmann — O goleiro Jackson Follman foi um dos sobreviventes da queda do avião da Chapecoense (/Divulgação)

O goleiro Jackson Follmann, um dos sobreviventes da tragédia com o avião da Chapecoense, já está no Brasil. A aeronave que traz o jogador chegou a Manaus nesta segunda-feira, onde pousou por volta das 19h40 para reabastecer. Ele é o primeiro dos quatro sobreviventes brasileiros na Colômbia a retornar ao país.

O avião deverá seguir agora para São Paulo, onde Follmann passará por nova cirurgia -ele teve parte da perna direita amputada após o acidente. A previsão de chegada na capital paulista é 23h30 (de Brasília), segundo informações da TV Globo. O jogador está sendo transportado em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) móvel, já que seu estado de saúde ainda necessita de cuidados.

“A aeronave que a gente está aqui em Medellín é um Phenom 300, uma aeronave dedicada ao transporte aeromédico, onde temos todos os recursos para manter a vida e o tratamento que for necessário. Temos respiradores, desfibriladores, oxímetro, medicamentos, enfim, tudo que é necessário para transportar o paciente.”, disse o cardiologista Francisco Souto, chefe médico da aeronave.

Follmann, de 24 anos, teve parte da perna direita amputada e tem situação estável. O jogador se comunica normalmente e, inclusive, já mandou recados aos amigos e familiares. Ele terá de passar por uma nova cirurgia, na segunda vértebra cervical, antes de retornar à Alecrim (RS), sua cidade natal.

Os outros sobreviventes devem permanecer mais alguns dias na Colômbia. O lateral Alan Ruschel e o jornalista Rafael Henzel estão em melhor situação e já deixaram a UTI. O zagueiro Neto, último a ser resgatado, já consegue respirar sem a ajuda de aparelhos e chegou a perguntar sobre o jogo contra o Atlético Nacional, mas seu quadro ainda é considerado grave.