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Usinas precisam dobrar água para garantir abastecimento

Nível dos reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste precisa ficar entre 30% e 35% até abril de 2015. Atualmente hidrelétricas operam com 17% da capacidade

Por Da Redação
7 nov 2014, 09h34
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  • O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, afirmou na quinta-feira que os reservatórios das usinas hidrelétricas das Regiões Sudeste e Centro-Oeste precisam alcançar entre 30% e 35% da capacidade máxima de armazenamento até abril. Ele acrescentou que, com esse volume de água, seria possível garantir a segurança do fornecimento de eletricidade durante o próximo ano, mesmo que o país atravesse um novo período crítico de estiagem.

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    Chipp disse que “a estação chuvosa começou” e que os níveis dos reservatórios começaram a subir. “Entre 30% e 35% (de armazenamento), estamos seguros, dá para enfrentar o período seco com hidrologias bem desfavoráveis”. Principal responsável pela segurança do setor elétrico, Chipp voltou a descartar medidas de racionamento ou redução de consumo de energia no início de 2015. Mas admitiu que o parque térmico de geração do país continuará a trabalhar no limite de sua capacidade para preservar o pouco de água que os reservatórios ainda têm.

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    O histórico das medições feitas pelo ONS demonstra, porém, que 2015 deverá ser bem mais difícil do que este ano. Um ano atrás, os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste entraram no período chuvoso com 44% da capacidade total. Foi com esse volume de água que a região atravessou o período chuvoso para chegar a abril com um volume médio de 62% da capacidade de seus reservatórios.

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    Hoje, os reservatórios entram no período chuvoso com apenas 17% da capacidade – uma quantidade 40% menor que a acumulada um ano atrás. Para alcançar o nível de segurança de 30% a 35% projetado por Chipp seria necessário dobrar o volume armazenado. Ainda que essa projeção seja alcançada, é preciso considerar que o país entrará no próximo período seco, a partir de abril de 2015, com a metade do que tinha este ano.

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    Atrasos – Chipp disse que “os parâmetros mudaram porque novos empreendimentos de geração entraram em operação desde o fim da última estação chuvosa”. Um dia após o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) elevar para 5% o risco de déficit de energia na Região Sudeste/Centro-Oeste em 2015, o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Marcio Zimmermann, minimizou a chegada do índice ao grau máximo de tolerância estabelecido pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). “O índice do CNPE não é igual ao IPCA. Não há nenhum perigo de faltar energia em 2015, não existe nada fora daquilo que o sistema aguenta”, disse.

    (Com Estadão Conteúdo)

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