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Sede da Copa, Catar é ‘playground de patrões sem escrúpulos’, diz AI

Relatório da Anistia Internacional cita três companhias do país que supostamente não pagaram mais de 2 mil trabalhadores

Por Da Redação Atualizado em 20 set 2019, 04h05 - Publicado em 20 set 2019, 03h23
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  • Centenas de trabalhadores imigrantes no Catar, país que será sede da Copa do Mundo de 2022, ficaram sem salários e muitos foram forçados a retornar para seus países de origem sem compensação, apesar de reformas recentes com objetivo de melhorar direitos de trabalhadores, afirmou a Anistia Internacional em relatório publicado nesta quinta-feira.

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    De acordo com o estudo, centenas de trabalhadores ainda não conseguem recuperar salários não pagos, apesar dos comitês de resolução.

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    “Apesar de promessas significativas de reformas que o Catar fez antes da Copa do Mundo de 2022, o país ainda continua sendo um playground para empregadores sem escrúpulos”, disse o vice-diretor de Assuntos Globais da Anistia Internacional, Stephen Cockburn.

     

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    Desde que foi nomeado sede da Copa do Mundo de 2022, o Catar tem sido criticado pelo que grupos de direitos humanos descrevem como condições de trabalho ruins. O país respondeu com um amplo programa de reforma para salvaguardar direitos trabalhistas e melhorar sua imagem no exterior.

    O país do Golfo depende de quase 2 milhões de trabalhadores imigrantes para a massa de sua força de trabalho, em maioria de países asiáticos como Nepal, Índia e Filipinas.

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    Além de ter dispensado vistos de saída para a maior parte dos trabalhadores, o país também implementou um salário mínimo e criou comitês de resoluções de disputas para acelerar queixas de salários não pagos.

    O Catar afirmou que continua “trabalhando com organizações não-governamentais, incluindo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), para garantir que essas reformas sejam extensas e eficazes”, de acordo com comunicado do escritório de comunicação do governo.

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    O relatório cita três companhias do Catar que supostamente não pagaram mais de 2 mil trabalhadores, fazendo com que 1.620 deles registrassem queixas.

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    Os trabalhadores eram empregados de companhias envolvidas em serviços de construção e limpeza, mas não diretamente relacionados a projetos da Copa do Mundo, de acordo com o relatório.

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