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Ritmo da economia em 2016 é menor que o previsto, diz BC

Na ata da última reunião do Copom, Banco Central cita crise política como uma das razões para a manutenção dos juros

Por Da Redação
28 jan 2016, 09h36
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  • A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta quinta-feira pelo Banco Central (BC), afirma que o ritmo de expansão da atividade doméstica em 2016 é inferior ao inicialmente previsto. Na avaliação dos membros do colegiado, esse processo está sendo “especialmente” intensificado pelas incertezas geradas por eventos “não-econômicos”, que é forma com que o BC se refere à crise política e aos efeitos da operação Lava Jato, que investiga corrupção na Petrobras.

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    O texto afirma que os indicadores disponíveis continuam a se ajustar e que o investimento tem se retraído, influenciado, principalmente, pela ocorrência desses eventos não-econômicos. “O consumo privado também se contrai, em linha com os dados de crédito, emprego e renda”, diz a ata. O documento avaliou que o ritmo da atividade tende a se intensificar somente à medida que a confiança de empresas e famílias se fortaleça, depois de um período necessário de ajuste que foi mais intenso e mais longo do que antecipado.

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    “No médio prazo, mudanças importantes devem ocorrer na composição da demanda e da oferta agregada. O consumo tende a crescer em ritmo moderado e os investimentos tendem a ganhar impulso”, afirma a ata.

    Numa reavaliação do cenário externo, os membros do Copom retiraram a avaliação de que o cenário de maior crescimento global era mais favorável ao crescimento da economia brasileira. Também foi retirada a avaliação de que os avanços na qualificação da mão de obra e ao programa de concessão ajudariam em ganhos de produtividade.

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    A ata repete, porém, a avaliação da necessidade de uma trajetória de superávit primário para fortalecer a percepção de sustentabilidade do balanço do setor público.

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    Cenário externo – O texto deu especial atenção às incertezas em relação ao cenário externo que, além de terem sido o principal argumento pela manutenção da Selic em 14,25% ao ano, também foram abordadas exaustivamente no documento.

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    O Copom deixou de citar, por exemplo, o “cenário de maior crescimento de importantes parceiros comerciais” como um dos fatores que levam a um melhor resultado das exportações líquidas, mantendo apenas as menções à depreciação do real e ao processo de substituição de importações em curso.

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    Ao apresentar no fim da ata as incertezas associadas ao balanço de riscos, o Copom manteve a citação à velocidade do processo de recuperação dos resultados fiscais e à sua composição, além da avaliação de que o processo de realinhamento de preços relativos mostrou-se mais demorado e mais intenso que o previsto.

    Porém, seguindo o mesmo raciocínio, o colegiado incluiu no rol de incertezas o comportamento da economia mundial, além de considerar que as dúvidas quanto ao cenário externo se ampliaram.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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