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Protestos de Wall Street viram fenômeno global

ROMA, 15 de outubro (Reuters) – Manifestantes saíram às ruas no sábado ao redor do mundo para acusar banqueiros e políticos de destruir economias, mas somente em Roma o “dia global da raiva” degringolou para a violência. Estimulado pelo movimento Occupy Wall Street, os protestos começaram na Nova Zelândia, passaram pela Europa e espera-se que […]

Por Da Redação
15 out 2011, 12h57
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  • ROMA, 15 de outubro (Reuters) – Manifestantes saíram às ruas no sábado ao redor do mundo para acusar banqueiros e políticos de destruir economias, mas somente em Roma o “dia global da raiva” degringolou para a violência.

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    Estimulado pelo movimento Occupy Wall Street, os protestos começaram na Nova Zelândia, passaram pela Europa e espera-se que voltem a Nova York, seu ponto inicial. Os protestos atingiram a maior parte das capitais europeias e outras cidades.

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    Eles coincidiram com o encontro do G-20 em Paris, onde ministros das finanças e presidentes de bancos centrais das principais economias estavam mantendo conversas sobre a crise.

    A maior parte dos protestos foi pequena e mal chegou a atrapalhar o trânsito, mas em Roma as manifestações atraíram dezenas de milhares de pessoas, que se enfileiravam pelas ruas estreitas do centro por quilômetros.

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    Alguns manifestantes usando máscaras incendiaram carros, quebraram vitrines de lojas e agências bancárias e vandalizaram os escritórios do ministério da Defesa. A polícia utilizou jatos de água para dispersar a multidão que atirava pedras, garrafas e rojões.

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    Na região Ásia-Pacífico, porém, a situação foi tranquila. Em Auckland, principal cidade da Nova Zelândia, cerca de 3.000 pessoas cantaram e tocaram tambores, denunciando a ganância corporativa.

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    Em Sydney, 2.000 pessoas, incluindo aborígenes, comunistas e sindicalistas protestaram em frente ao central Reserve Bank australiano.

    Em Tóquio, centenas de pessoas fizeram passeata, incluindo alguns manifestantes com o bordão anti-nuclear. Outras dezenas protestaram em frente à embaixada dos Estados Unidos em Manila segurando cartazes com os dizeres “Abaixo o imperalismo norte-americano” e “As Filipinas não estão à venda”.

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    Mais de 100 pessoas se reuniram em frente à bolsa de valores de Taipei, para entoar dizeres como “somos Taiwan 100 por cento”, e afirmando que o crescimento econômico tinha beneficiado apenas as empresas, enquanto os salários da classe média mal cobriam os custos de moradia, educação e saúde.

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    Em Paris, sede do encontro do G-20, uma trupe de músicos animava centenas de manifestantes no bairro operário de Belleville, numa passeata que iria até o centro.

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    Os manifestantes em Roma, que se autoproclamavam “os indigados”, incluíam desempregados, estudantes e aponsentados.

    Os protestos globais foram uma resposta em parte aos pedidos dos manifestantes de Nova York para que mais pessoas se juntassem a eles. Seu exemplo também provocou ocupações semelhantes em algumas cidades norte-americanas.

    Mais protestos estavam previstos em Madri. Na Alemanaha, onde a simpatia pelos problemas de dívida dos países periféricos da Europa é pequena, milhares se reuniram em Berlim, Hamburgo e Leipzig e do lado de fora do banco central europeu (BCE) em Frankfurt.

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    Centenas de pessoas se reuniram também em Londres perto da St. Paul’s Cathedral para o protesto “Occupy the London Stock Exchange”. Manifestações semelhantes ocorreram em Viena e Helsinki, assim como na Grécia, onde os manifestantes fizeram uma passeata contra os planos de austeridade fiscal do governo.

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