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Produção industrial recua 9% sobre agosto de 2014, maior queda desde 2003

Na VEJA.com: A produção industrial brasileira caiu pelo terceiro mês seguido. Em agosto, registrou queda de 1,2% na comparação com julho, o pior resultado para o mês desde 2011, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Na comparação com agosto de 2014, a produção caiu 9%, pior resultado da série para […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 00h23 - Publicado em 2 out 2015, 17h15
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    A produção industrial brasileira caiu pelo terceiro mês seguido. Em agosto, registrou queda de 1,2% na comparação com julho, o pior resultado para o mês desde 2011, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Na comparação com agosto de 2014, a produção caiu 9%, pior resultado da série para os meses de agosto nessa base de comparação desde o início da série histórica, em 2003.

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    As expectativas em pesquisa da Reuters com economistas eram de queda de 1,55% na variação mensal e de 9,5% na base anual. Com o resultado, a indústria acumula queda de 6,9% no ano e de 5,7% em 12 meses.

    “Há redução clara dos investimentos, seja da ampliação dos parques ou modernização. Isso é reflexo do momento de dúvidas e incertezas e o cenário econômico em geral”, destacou o economista do IBGE André Macedo. Segundo ele, o impacto da valorização do dólar sobre o real, de cerca de 50% neste ano até ontem, ainda é mínimo. “Olhando para produção e estatísticas de comércio exterior, há uma melhora, mas insuficiente para reverter a trajetória de queda do setor industrial.”

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    Em relação a agosto do ano passado, a maioria dos setores analisados teve retração. O mais expressivo foi o de veículos automotores, reboques e carrocerias, que registraram queda foi 26,2%. Também pesaram as reduções de produção de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,7%), de máquinas e equipamentos (-15,3%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-30,3%), de produtos de metal (-15,7%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-18,7%), entre outros.

    Por outro lado, ainda na comparação com agosto de 2014, entre as três atividades que aumentaram a produção, o principal impacto foi observado em indústrias extrativas (2,9%), “impulsionado, em grande parte, pelos avanços nos itens minérios de ferro pelotizados e óleos brutos de petróleo”, diz o instituto.

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    Entre os tipos de produtos fabricados, os bens de capital tiveram queda de 33,2%, influenciados pela menor produção de caminhões e tratores, e os bens de consumo duráveis recuaram 14,6%, puxados pelas retrações na fabricação de automóveis, de eletrodomésticos da linha branca e da marrom. Também retraiu a produção de bens de consumo semi e não-duráveis (-7,6%) e de bens intermediários (-5,5%).

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    Futuro – As perspectivas para a indústria continuam piorando de forma recorrente, e economistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central (BC) passaram a ver contração em 2016, de 0,60%. Para este ano, a queda estimada é de 6,65%.

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    “(O setor industrial) continua a enfrentar fortes obstáculos provenientes dos altos níveis de estoques, confiança em mínimas recordes, fardo tributário alto, elevação dos custos da energia e demanda externa fraca”, afirmou o diretor de pesquisa econômica do Goldman Sachs para América Latina, Alberto Ramos, em nota a clientes.

    Pressionada pela fraqueza da produção industrial, a projeção para a economia brasileira, que já entrou em recessão técnica, é de retração de 2,80% este ano e de 1% no próximo.

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