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Procons vão exigir de postos cartaz ‘claro’ com preços do diesel

Cartaz deverá informar o valor de venda do diesel em 21 de maio, primeiro dia de greve, e 1º de junho, quando paralisação se encerrou

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 6 jun 2018, 15h05 - Publicado em 6 jun 2018, 14h46
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  • A portaria do Ministério da Justiça que orienta os Procons na fiscalização dos postos de combustíveis tem uma exigência clara: os postos têm de mostrar, ostensivamente, ao consumidor que o governo de fato baixou o preço do diesel.

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    Com isso, os estabelecimentos são obrigados a informar claramente o valor de revenda do diesel no último dia 21 de maio, primeiro dia da greve dos caminhoneiros, e o valor cobrado a partir de 1º de junho, quando a paralisação da categoria já tinha terminado e o desconto de 46 centavos no litro de diesel deveria começar a chegar efetivamente ao consumidor final, como foi negociado entre o governo federal e a categoria.

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    “Os Procons deverão exigir que os postos revendedores de combustíveis informem, de forma clara e ostensiva, por meio de cartaz, placa, faixa ou similar, o valor da redução do preço do litro do diesel para os consumidores finais, demonstrando nesse informativo o valor de revenda para o consumidor final no dia 21 de maio de 2018 e o valor do óleo diesel a partir do dia 1º de junho de 2018, sob pena de multa administrativa”, cita o texto da portaria.

    A portaria publicada nesta quarta 6 orienta os Procons estaduais e municipais na fiscalização dos postos de combustíveis do País para que o desconto de 46 centavos no litro de diesel seja cumprido. Na semana passada, o governo já havia editado outra portaria prevendo punições para postos que não repassarem a redução. No entanto, o setor avaliou a norma como “muito superficial e genérica” e aguardava um novo ato sobre como se daria a fiscalização dos estabelecimentos.

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    Entre outros pontos, a portaria desta quarta define que os fiscais dos Procons exigirão a nota fiscal de venda do combustível pelas distribuidoras aos postos, e estes devem mostrar aos fiscais a nota fiscal de revenda ao consumidor. Com isso, os agentes terão como comparar os dados e verificar se o repasse do desconto foi aplicado ou não. Em caso de descumprimento do desconto, os agentes dos Procons poderão instaurar processo administrativo.

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    Punições

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    De acordo com a portaria da semana passada, os postos que não concederem o desconto na bomba estão sujeitos a várias punições. Os estabelecimentos poderão pagar multa, ter a atividade suspensa temporariamente, sofrerem interdição ou mesmo ter a licença do estabelecimento cassada. As punições poderão ser aplicadas inclusive cumulativamente, conforme a gravidade da infração, e serão decididas após abertura de procedimento administrativo.

    A multa será de 200 a 3 milhões de Ufirs – cerca de 600 a 9,4 milhões de reais. O valor poderá ser recolhido à União, ao Fundo de Direitos Difusos ou a fundos estaduais e municipais de proteção ao consumidor.

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