O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 0,42% em julho frente a junho, de acordo com dados dessazonalizados, informou o Bando Central (BC) nesta sexta-feira. Entre junho e julho, o IBC-Br passou de 141,66 pontos para 142,25 pontos. Nos dados já estão descontados os ajustes sazonais.
O resultado veio acima da previsão de analistas, que apontavam para alta de 0,30% no período, porém, abaixo do indicador de junho (ante maio), que subiu 0,75%. Em comparação com julho de 2011 (139,73 pontos), o indicador prévio do PIB aumentou 1,56%.
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No acumulado do ano, porém, até o sétimo mês, o indicador ainda segue fraco, expandindo 0,7%, enquanto nos 12 meses até julho, o IBC-Br subiu 0,97%, abaixo da previsão para o PIB do Ministério do Planejamento, que aposta em alta de 3% em 2012 e do Banco Central, que estima uma economia 2,5% maior para este ano.
O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária.
Estímulo – Na quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff anunciou mais um pacote de estímulo à economia. Desta vez o tema tratado foi a desoneração a folha de pagamento. O governo já havia anunciado redução dos custos de energia elétrica na terça-feira e um pacote de concessões e investimentos em rodovias e ferrovias. Ainda estão sendo preparados pacotes de portos e aeroportos.
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PIB – Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou há duas semanas,o PIB brasileiro cresceu 0,4% no segundo trimestre do ano, contra uma expansão de apenas 0,1% nos primeiros três meses do ano, com dados revisados. Em valores correntes, isso representa 1,10 trilhão de reais. Na comparação com o segundo trimestre de 2011, o PIB cresceu 0,5% e a agropecuária se destacou ao crescer (1,7%).
Enquanto a agropecuária foi o setor que mais cresceu na comparação do primeiro contra o segundo trimestre (4,9%), a indústria desacelerou 2,5% e puxou o índice para baixo. No primeiro semestre, o PIB totaliza alta de 0,6% e, em 12 meses, de 1,2%.