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Prévia da inflação acelera para 0,88% em janeiro, diz IBGE

Em dezembro, IPCA-15 havia subido 0,69%. Indicador preliminar de janeiro veio acima de expectativas do mercado (0,83%)

Por Da Redação
23 jan 2013, 08h46
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  • O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial do país, subiu 0,88% em janeiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Em dezembro, o indicador havia avançado 0,69%, na maior alta desde maio de 2011, acumulando no ano alta de 5,78%. O resultado veio acima da mediana projetada por economistas, que esperavam alta de 0,83% para o indicador e aumenta ainda mais a atenção sobre os próximos passos de política monetária do Banco Central (BC)

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    Em 12 meses até janeiro, a inflação agora registra alta de 6,02%, afastando-se ainda mais do centro da meta do governo de 4,5%, medido pelo IPCA. Segundo o IBGE, o grupo despesas pessoais registrou alta de 1,8% em janeiro, ante alta de 1,1% em dezembro. Já Alimentação e bebidas mostrou alta de 1,45%, acelerando ante leitura de 0,97% no mês passado. Juntos, os dois grupos responderam por 61% do índice do mês, com impacto de 0,35 ponto percentual (p.p.) de alimentação e de 0,19 p.p. de despesas pessoais.

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    Entre os alimentos, destacou a aceleração dos preços de hortaliças (de 2,67 para 6,48%), feijão-carioca (de -0,10 para 6,25%), tomate (de 0,72 para 6,02%), entre outros. Já entre as despesas pessoais, destaque para o aumento dos preços de cigarro (de 2,66 para 7,05%) e excursão (de 12,15 para 16,18%). O grupo Transportes, ainda segundo o IPCA, mostrou desaceleração, com alta de 0,68% neste mês, ante 0,71% em dezembro.

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    Tendência – O mercado vem elevando há três semanas sua expectativa para a inflação neste ano. O relatório Focus desta semana, em que o Banco Central (BC) compila expectativas de economistas,aponta para janeiro alta de 0,81%, ante 0,78% esperado na semana passada. Há quatro semanas, a estimativa para o primeiro mês do ano era de 0,73%. Para 2013, os analistas passaram de 5,53% para 5,65% a projeção média para o IPCA – a terceira alta consecutiva. A projeção já subiu 0,18 ponto porcentual em quatro semanas.

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    Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom), do BC, decidiu manter a taxa básica de juros do país em 7,25% ao ano – recorde de baixa – e deixou claro, em seu comunicado, que esse patamar de juros veio para ficar, ainda que admite que a inflação esteja alta – o IPCA fechou em 5,84% em 2012.

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    “Considerando o balanço de riscos para a inflação, que apresentou piora no curto prazo, a recuperação da atividade doméstica, menos intensa do que o esperado, e a complexidade que ainda envolve o ambiente internacional, o Comitê entende que a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta”, diz o anúncio.

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    Parte do governo ainda espera que os preços mostrem uma queda depois da pressão de alta que ainda deve ser registrada em janeiro e fevereiro, diante da esperada safra recorde de grãos como milho e soja. Há ainda a expectativa de que a diminuição do preço da energia elétrica em 20% em média vai compensar a alta esperada dos preços, especialmente do reajuste da gasolina.

    Agora, o mercado, que continua vendo a Selic estável ao longo deste ano, aguarda a divulgação da ata da reunião do Copom na quinta-feira em busca de mais detalhes sobre a avaliação do BC em relação ao comportamento dos preços.

    (com agência;”>Reuters

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