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População em idade de trabalhar para de crescer em 2020

Instituição classifica envelhecimento do país como 'rápido'

Por Da redação
7 mar 2018, 13h51
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  • Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) no Poupatempo da Sé, região central de São Paulo (SP) - 19/12/2017
    Segundo o estudo, a saída para manter os ganhos de crescimento da economia brasileira visto nas últimas décadas é aumentar a produtividade. (Reinaldo Canato/VEJA.com)

    O número de pessoas em idade ativa (entre 15 e 64 anos) vai parar de crescer no Brasil, enquanto o de idosos e crianças vai aumentar. Isso deve começar a acontecer a partir de 2020, segundo relatório do Banco Mundial sobre emprego no país divulgado nesta quarta-feira.

    O documento classifica o envelhecimento do Brasil como rápido e indica que o perfil demográfico nacional ficará semelhante ao de países europeus, embora o nível de desenvolvimento econômico e de renda sejam diferente em relação a esses lugares.

    Segundo o relatório, o envelhecimento da população acontecerá de forma acelerada porque a proporção de pessoas entre 15 e 64 anos atingirá seu ponto máximo em três anos. Em contrapartida, a soma entre crianças (0 a 14 anos) e idosos (acima de 65 anos) vai aumentar, sobretudo porque haverá um número maior das pessoas mais velhas.

    O Banco Mundial aponta que essa chamada “taxa de dependência demográfica” do Brasil já é alta em comparação com outros países, e o processo de envelhecimento tem se intensificado. “Entre os BRICs (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China) e países de renda média-alta, o ritmo do envelhecimento do Brasil só é ultrapassado pela China”, diz o relatório.

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    Segundo o estudo, a saída para manter os ganhos de crescimento da economia brasileira visto nas últimas décadas é aumentar a produtividade. Em relação à força de trabalho, é preciso adotar políticas para aumentar a capacitação de jovens, tanto em relação ao mercado de trabalho como em educação e outras competências que serão mais necessárias no futuro, como emocionais e tecnológicas. ” O Brasil avançou significativamente na universalização do ensino fundamental e na promoção do acesso ao ensino médio, mas ainda persistem muitas preocupações com a qualidade da educação e a relevância das competências que os estudantes estão adquirindo”, avalia a instituição.

    Outra preocupação é aumentar a participação dessa parte da população na economia. “Segundo os mais recentes dados de pesquisa disponíveis, aproximadamente 2% dos jovens (no Brasil, na faixa de 15-29 anos) não estão na escola, em treinamento ou trabalhando”, indica o Banco Mundial.

     

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