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Patrimonialismo está cobrando um preço alto, diz Joaquim Levy

Segundo Levy, ainda que a inclusão social das últimas décadas, abrangendo a ampliação da educação, venha transformando a capacidade de trabalho, é preciso enfrentar os vícios históricos

Por Da Redação
12 Maio 2015, 15h51
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  • O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, voltou a criticar o patrimonialismo, defendeu a concorrência e censurou a tentativa de se, sem enfrentá-los, “contornar os vícios com uma plêiade de programas”, em vídeo transmitido nesta terça-feira, no XXVII Fórum Nacional, seminário de debates promovido pelo ex-ministro do Planejamento João Paulo dos Reis Velloso, no Rio de Janeiro.

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    Levy criticou, indiretamente, características da política econômica de Dilma Rousseff levadas a cabo durante seu primeiro governo. “Velhos vícios, notadamente o patrimonialismo, inimigo da concorrência, nos cobram altos preços, em termos de ineficiência e do freio na realização de todo o potencial da nossa população”, disse o ministro. Segundo ele, o país tem vantagens por causa do tamanho e das riquezas, mas elas por vezes se dissipam em razão de “condicionantes culturais e hábitos arraigados”.

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    Segundo Levy, ainda que a inclusão social das últimas décadas, abrangendo a ampliação da educação, venha transformando a capacidade de trabalho, é preciso enfrentar os vícios históricos. “Não podemos deixar de enfrentar aqueles vícios, em vez de tentar contorná-los através de uma plêiade de acomodações e programas cujo ônus acaba se tornando impossível de ser suportado pelo Orçamento público”, diz Levy.

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    Num mundo em desaceleração econômica e com maior concorrência, o ministro afirmou ainda que “precisamos incorporar a convicção de que a concorrência é a grande motriz da inovação”.

    Levy era convidado da sessão de abertura do Fórum Nacional, realizada na segunda-feira, mas ficou em Brasília. À noite, viajou a Londres, onde cumpre agenda nesta terça-feira. O vídeo, enviado em substituição ao discurso que faria na segunda, tem cerca de 20 minutos e foi editado, com cortes na fala. O ministro aparece numa sala, ao lado de uma bandeira do Brasil e de um cartaz na parede, onde se lê uma frase de promoção da Lei de Responsabilidade Fiscal: “Agora, o Brasil só gasta o que arrecada”.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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