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PANORAMA2-Fed, BCE e Espanha trazem de volta aversão ao risco

SÃO PAULO, 4 Abr (Reuters) – A indicação dada na terça-feira na ata do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), de que os Estados Unidos não devem ter uma nova rodada de estímulo monetário, e a volta de preocupações com a Europa e com a Espanha, derrubavam os mercados globais nesta quarta-feira. Com o aumento […]

Por Da Redação
4 abr 2012, 15h00
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  • SÃO PAULO, 4 Abr (Reuters) – A indicação dada na terça-feira na ata do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), de que os Estados Unidos não devem ter uma nova rodada de estímulo monetário, e a volta de preocupações com a Europa e com a Espanha, derrubavam os mercados globais nesta quarta-feira.

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    Com o aumento da aversão ao risco, bolsas nos Estados Unidos e na Europa caíam mais de 1 por cento e o euro recuava para uma mínima de três semanas contra o dólar.

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    O dólar se valorizava em relação à maioria das moedas, assim como ante o real. Às 14h47, ante uma cesta de divisas, a moeda tinha valorização de 0,38 por cento.

    Na terça-feira, os membros do Fed indicaram que estão menos propensos a fazer uma nova rodada de estímulo diante da melhora da economia dos Estados Unidos, o que esfriou os ânimos dos investidores.

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    A notícia, somada a declarações dadas nesta quarta-feira pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e a um decepcionante leilão de títulos na Espanha, azedou o humor do mercado.

    Após o BCE manter a taxa de juros em uma mínima recorde de 1 por cento, Draghi disse que os riscos de desaceleração prevalecem no cenário econômico europeu. Já o leilão da Espanha trouxe uma alta nos custos da dívida do país, provocando temores sobre um retorno da crise da zona do euro.

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    O cenário internacional adverso influenciava o mercado local, puxando para cima a cotação do dólar, derrubando as taxas dos contratos de juros futuros e trazendo perdas à Bovespa.

    O Banco Central informou que o fluxo cambial ficou positivo em 5,740 bilhões de dólares no mês passado, mostrando que o Brasil atraiu dólares mesmo com mais medidas em relação ao câmbio.

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    A expansão do setor de serviços do Brasil desacelerou um pouco em março, mas continuou robusta, com a confiança dos empresários atingindo o maior nível desde pelo menos 2007.

    Já a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo fechou março com avanço de 0,15 por cento, ante deflação de 0,07 por cento em fevereiro.

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    Veja como estavam os principais mercados financeiros às 14h47 desta quarta-feira:

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    CÂMBIO

    O dólar era cotado a 1,8313 real, em alta de 0,22 por cento frente ao fechamento anterior.

    BOVESPA

    O Ibovespa caía 0,75 por cento, para 63.803 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 3,574 bilhões de reais.

    ADRs BRASILEIROS

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    O índice dos principais ADRs brasileiros caía 1,79 por cento, a 32.571 pontos.

    JUROS <0#2DIJ:>

    O DI janeiro de 2014 estava em 9,380 por cento ao ano, ante 9,470 por cento no ajuste anterior.

    EURO

    A moeda comum europeia era cotada a 1,3139 dólar, ante 1,3233 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

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    GLOBAL 40

    O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 132,125 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,195 por cento ao ano.

    RISCO-PAÍS

    O risco Brasil subia 6 pontos, para 176 pontos-básicos. O EMBI+ avançava 7 pontos, a 318 pontos-básicos.

    BOLSAS DOS EUA

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    O índice Dow Jones caía 1,10 por cento, a 13.054 pontos, o S&P 500 tinha baixa de 1,17 por cento, a 1.396 pontos, e o Nasdaq perdia 1,76 por cento, aos 3.058 pontos.

    PETRÓLEO

    Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava baixa de 2,25 dólar, ou 2,16 por cento, a 101,76 dólares por barril.

    TREASURIES DE 10 ANOS

    O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 2,2394 por cento, frente a 2,293 por cento no fechamento anterior.

    (PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código )(Reportagem de Danielle Fonseca; Edição de Hélio Barboza)

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