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“Não podemos aceitar o pessimismo”, diz Lobão, sobre o baixo interesse das petroleiras no pré-sal

Ministro afirma que o pregão não significa a privatização do petróleo. Declaração é resposta aos petroleiros que entraram em greve alegando a entrega do campo de Libra a empresas estrangeiras

Por Da Redação
19 out 2013, 17h29
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  • A dois dias do primeiro leilão do pré-sal no país, o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, saiu em defesa do pregão do campo de Libra em entrevista concedida neste sábado. “Não podemos aceitar o pessimismo e as críticas infundadas”, disse o ministro. Na segunda-feira, será conhecida a empresa vencedora do pregão. Em setembro, apenas 11 petroleiras se credenciaram a dar lances. Por causa das exigências brasileiras, ficaram de fora as quatro grandes empresas privadas internacionais (as americanas Exxon e Chevron e as britânicas British Petroleum e British Gas). A estimativa atual é ainda menor do que há um mês: provavelmente apenas um consórcio participará do leilão.

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    Leilão de Libra pode ter participação de só um consórcio

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    “Não sabemos dizer quantos consórcios participarão. Isso importa, mas pouco. O principal é que haja participante”, disse Lobão. O consórcio vencedor terá de investir 220 bilhões de reais e não terá poder de determinar como será a exploração. A incumbência ficará a cargo da Petrobras e da Pré-Sal Petróleo, antes chamada de Petrosal (estatal criada para administrar o pré-sal). Segundo Lobão, no pico da exploração de Libra, o que deve acontecer daqui a 15 anos, serão produzidos 1,4 milhão de barris por dia. “São recursos monumentais que serão destinados à educação e à saúde do país”, afirmou. Segundo o ministro Lobão, a produção de barris de petróleo do bloco de Libra vai permitir ao país cobrir o consumo doméstico de combustíveis e também exportar o excedente. “O passo seguinte é justamente este, o de promover a exportação.”

    O leilão motivou a greve de petroleiros em alguns estados do Brasil. Os trabalhadores de plataformas e refinarias contestam a candidatura de empresas estrangeiras para disputar a exploração do pré-sal. Em alguns locais, a Petrobras está tendo que atuar com a equipe de contingência. “Não estamos privatizando o petróleo do pré-sal”, reiterou.

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    Lobão reafirmou a impossibilidade de adiar ou cancelar o pregão, que acontecerá em um hotel, na orla da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Há um protesto marcado para o mesmo dia e local, motivo pelo qual foram acionado Exército, Força Nacional de Segurança, guarda municipal e policiais militar e civil. “Hoje, em relação ao petróleo brasileiro, estamos convivendo com os regimes de concessão e partilha. Nenhum significa entrega de nosso patrimônio a nenhuma empresa nacional ou estrangeira. E nada temos contra as internacionais, que vem nos ajudar. Esse é o modelo de capitalismo que temos e que vigora em todo mundo. A vinda delas em todos os casos é positiva e não negativa”, afirmou o ministro.

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