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Monti e Rajoy descartam pedir ajuda a fundos de resgate

Em Madri, os primeiros-ministros da Itália e da Espanha elogiaram a promessa feita pelo Banco Central Europeu (BCE)

Por Da Redação
2 ago 2012, 13h40
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  • O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, e o da Espanha, Mariano Rajoy, elogiaram nesta quinta-feira a promessa feita pelo Banco Central Europeu (BCE) de adotar novas ações para combater a crise da dívida na zona do euro, mas ambos descartaram pedir ajuda dos fundos de resgate do bloco.

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    Em entrevista coletiva após reunião em Madri, eles afirmaram que as ações prometidas pelo presidente do BCE, Mario Draghi, somam-se às decisões combinadas pelos chefes de governo da União Europeia em junho. Os dois líderes também reiteraram o compromisso de reformular as finanças dos seus governos e adotar medidas para estimular o crescimento.

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    “Sacrifícios são necessários para sair da crise”, comentou Rajoy. O premiê espanhol recusou-se, no entanto, a dizer se o país vai pedir ajuda da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) – o fundo de resgate temporário da zona do euro. Monti foi na mesma direção e afirmou que a estabilização dos mercados financeiros depende da gestão da crise na região.

    “O dever de casa precisa ser feito domesticamente na Europa”, comentou Monti, acrescentando, entretanto, que a resposta dos mercados está atrasada em relação aos esforços que estão sendo adotados pelos governos nacionais do bloco. Um dos exemplos citados por ele de esforços de reforma foram as mudanças no sistema trabalhista na Espanha.

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    Em relação a um possível pedido da ajuda à EFSF ou ao Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês), Monti disse que a Itália não precisa de um resgate e está decidida a não usar os recursos dos fundos europeus. “A EFSF poderia ser usada como um fundo de estabilização, e não como resgate”, afirmou. Ele também disse que a intervenção da EFSF e do ESM nos mercados de bônus europeus ainda está sendo avaliada.

    O premiê italiano elogiou o comunicado divulgado nesta quinta pelo BCE. Apesar de o banco central não ter anunciado nenhuma nova medida concreta de combate à crise, Monti disse que os comentários feitos por Draghi são um avanço, não um retrocesso. “O BCE foi além do comunicado da cúpula da UE de 28 e 29 de junho”, afirmou. Ele comentou ainda que espera que os projetos para uma união bancária na Europa avancem, com a divulgação em breve da proposta para uma regulamentação comum na região.

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    (com Agência Estado)

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