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Mercado aposta que BC vai elevar juros a 11% nesta quarta

Copom anuncia nesta noite sua decisão sobre a taxa Selic. Embora alta de 0,25 ponto porcentual seja consenso, decisões futuras dividem os analistas

Por Da Redação
2 abr 2014, 07h53
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  • O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia nesta quarta-feira sua decisão sobre a taxa básica de juros da economia, a Selic. As apostas de elevação de 0,25 ponto porcentual do juro, a 11% ao ano, seguem consolidadas. O mercado, contudo, está dividido quanto aos próximos encontros do Copom, em maio e julho, entre nova alta de 0,25 ponto porcentual e manutenção da Selic.

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    Em pesquisa Focus divulgada na segunda-feira, analistas mantiveram a previsão para a Selic no fim deste ano em 11,25%. O mercado prevê uma retomada do ciclo de alta do juro em 2015, com a taxa encerrando em 12%. Ainda segundo a Focus, projeção para a inflação medida pelo Índice de Preços ai Consumidor Amplo (IPCA) em 2014 subiu de 6,28% para 6,30%, ao passo que a estimativa para 2015 seguiu em 5,80%.

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    Em relatório divulgado na última quinta-feira, o BC prevê que a inflação será maior em 2014. O IPCA ficará em 6,1% neste ano, ante previsão anterior de 5,6%, aproximando-se ainda mais do teto da meta do governo, de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.

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    A autoridade monetária ainda piorou sua estimativa para a inflação em 2015, a 5,5%, acima da medida anterior (5,4%). Além disso, projeta que o índice fechará o primeiro trimestre de 2016 em 5,4%. Os riscos desse cenário, alertou, vêm “do comportamento das expectativas de inflação, impactadas negativamente nos últimos meses pelo nível da inflação corrente”. Isso porque há dispersão de aumentos de preços e incertezas sobre os preços da gasolina e de alguns serviços públicos, como eletricidade.

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    O cenário macroeconômico do país não é dos mais animadores neste ano, quando a presidente Dilma Rousseff tentará a reeleição, com expectativas de desaceleração da atividade e inflação ainda elevada, próxima do teto da meta. Para piorar, o Brasil teve sua classificação de risco rebaixada pela Standard & Poor’s na semana passada.

    (Com Estadão Conteúdo)

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