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Lula diz que conversará com o Senado antes de indicar novo presidente do BC

O presidente desconversou sobre o nome de Gabriel Galípolo, apontado como o favorito para a sucessão de Campos Neto

Por Larissa Quintino Atualizado em 16 ago 2024, 09h04 - Publicado em 16 ago 2024, 09h02
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    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Ricardo Stuckert/PR)

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enumerou nesta sexta-feira, 16, as características do  novo presidente do Banco Central deve ter. Segundo ele, o indicado do governo deve ter “muito caráter, muita seriedade, muita responsabilidade e não deve favor ao presidente”. A declaração foi dada durante uma entrevista para a Rádio Gaúcha. O presidente está no estado para entregar obras do governo federal.

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    Lula deve indicar um novo nome para liderar o BC em breve. O presidente afirmou que quer conversar com o Senado, responsável por sabatinar os indicados para a autoridade monetária, antes de confirmar o nome.

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    O mandato de Roberto Campos Neto acaba em 31 de dezembro, mas o executivo pretende confirmar um nome antes disso, para que seja agilizada a sabatina no Senado e evitar desgaste político do futuro presidente da autoridade monetária. O principal cotado é Gabriel Galípolo, atual diretor de política monetária do Banco Central e ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda. O presidente, entretanto, desconversou quando questionado se o economista será o indicado.

    “Eu não sei se é o [Gabriel] Galípolo. O que eu sei é que tenho o direito de indicar agora o presidente do Banco Central e mais alguns diretores. Antes de indicar, eu quero conversar com o presidente do Senado e da Comissão [de Constituição e Justiça], para que as pessoas, ao serem indicadas, sejam votadas logo, e não fiquem sofrendo desgaste e especulação política durante meses e meses”, disse.

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    Lula defendeu a independência nas decisões do Banco Central em relação ao Executivo. Segundo o petista, o presidente do BC deve ter “coragem” e compromisso com o povo brasileiro. “Na hora que tiver que reduzir a taxa de juros, ele vai ter que ter coragem de dizer que vai reduzir”. Essa defesa de independência contrasta com a postura apresentada por Lula desde o começo de seu governo em relação a Roberto Campos Neto, o atual presidente.

    Desde que assumiu seu terceiro mandato, Lula questiona a política monetária do BC de Campos Neto e criticou o chefe da autoridade monetária em diversas ocasiões. Nesta sexta, o presidente declarou não ter problemas pessoais com Campos Neto, mas voltou a criticar sua atuação.

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    “Ele não me desagradou, ele desagradou o país, o setor produtivo deste país. Porque não tem explicação a taxa de juros [Selic] ainda estar na casa de 10%, não existe explicação para isso. Nós levamos em conta a necessidade de autonomia do Banco Central, mas é importante lembrar que o Banco Central deve ao povo brasileiro”, disse Lula.

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