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Lockhart diz que comunicação do Fed pode mudar

SÃO PAULO (Reuters) – O Federal Reserve pode dar mais clareza ao público sobre a direção provável da política monetária e a resposta da autoridade em condições variadas, disse o presidente do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, nesta segunda-feira. “Há várias formas com as quais podemos comunicar com o público e os mercados para além […]

Por Da Redação
21 nov 2011, 19h58
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  • SÃO PAULO (Reuters) – O Federal Reserve pode dar mais clareza ao público sobre a direção provável da política monetária e a resposta da autoridade em condições variadas, disse o presidente do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, nesta segunda-feira.

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    “Há várias formas com as quais podemos comunicar com o público e os mercados para além de outra rodada de compras de ativos em larga escala”, disse Lockhart em resposta a perguntas durante seminário com estudantes.

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    “Eu certamente acho que é concebível que podemos melhorar nossas comunicações.”

    O banco central dos Estados Unidos reduziu os juros para perto de zero há quase três anos e já comprou 2,3 trilhões de dólares em bônus para aumentar o crescimento.

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    Mais recentemente, o Fed mudou seu portfólio para deter mais bônus de longo prazo e com isso reduzir os juros das hipotecas. O banco também afirmou que provavelmente não elevará os juros antes da metade de 2013.

    Lockhart afirmou que, dada a recente melhora da economia, se o Fed decidir tomar novas medidas, elas devem ser por meio de uma comunicação diferente com o mercado, e não pelo simples aumento das compras de bônus.

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    “À luz da performance um pouco melhor da economia, apesar do ritmo lento de redução do desemprego… se estivermos olhando para opções, eu preferiria mudar a comunicação.”

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    Segundo ele, o desempenho da economia dos Estados Unidos, embora não seja terrivelmente forte, superou as expectativas de acordo com dados recentes e pode registrar crescimento de mais de 3 por cento no último trimestre.

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    “Dado que os Estados Unidos são uma economia avançada… a taxa de crescimento é respeitável”, disse.

    (Reportagem de Luciana Lopez)

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