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Inflação do aluguel fica estável em maio; alta em 12 meses é de 6,22%

A queda nos preços do atacado e desaceleração da alta no varejo influenciaram o Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M), medido pela FGV

Por Da Redação
29 Maio 2013, 10h43
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  • O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), utilizado como referência no reajuste de contratos de aluguel, ficou estável em maio, após registrar alta de 0,15% em abril, informou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). A queda mais intensa dos preços no atacado e a desaceleração da alta no varejo influenciaram no indicador deste mês. Em 12 meses, o IGP-M registrou alta de 6,22%. O IGP-M também é utilizado como referência para a correção de valores de contratos de energia elétrica. A prévia de maio indicava leve alta de 0,01% e os analistas esperavam crescimento de 0,04%.

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    O IGP-M é composto por três outros indicadores: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com peso de 60% do índice, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% e o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), representando 10% do IGP-M.

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    O IPA, que mede a evolução dos preços no atacado, teve deflação de 0,30% em maio, ante recuo de 0,12% em abril. O resultado deste mês se deu especialmente pela queda de 1,98% dos produtos agropecuários (ante -1,82% em abril), e desaceleração dos preços dos produtos industriais, item que passou de alta de 0,54% em abril para 0,34% em maio.

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    Já o IPC, que foca do varejo, diminuiu seu ritmo, passando de +0,60% em abril para +0,33% em maio. A principal contribuição para o resultado do índice partiu do grupo Alimentação, que desacelerou a alta a 0,36%, contra 1,26% do mês anterior. Por fim, na contramão, o INCC, medidor dos preços da construção civil, registrou alta de 1,24% no quinto mês do ano, acelerando ante 0,84% em abril.

    O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

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    A inflação ganhou os holofotes nos últimos meses por sua forte resistência e levou o Banco Central a elevar para 7,5% ao ano a Selic, taxa básica de juros, no mês passado para acalmar os ânimos do mercado. Nem os inúmeros anúncios de desoneração de setores do governo estão conseguindo trazer o índice para próximo ao centro da meta, de 4,5%. Em março o índice chegou a estourar o teto da meta, de 6,5%, em 12 meses, mas recuou – levemente – em abril e fechou a 6,49%.

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    Na prévia de maio, o IPCA-15 subiu 0,46% em maio ante o mês anterior. O resultado representa uma desaceleração em relação ao índice de 0,51% registrado em abril, mas, no acumulado do ano fica em 3,06%, valor bem acima da taxa de 2,39% registrada em igual período de 2012. Na medição que leva em conta os últimos 12 meses, o índice ficou em 6,46%, uma leve redução ante os 6,51% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

    Agora as atenções se voltam para a divulgação da reunião de maio do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira à noite. Analistas esperam novo aumento da taxa de juros, mas ainda estão divididos sobre a intensidade do corte – se será de 0,25 ou 0,5 ponto percentual.

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    (com agência Reuters)

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