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Grécia fora da zona do euro deve custar US$ 1 trilhão

Valor é estimado pela Grã-Bretanha, que já faz preparativos para lidar com o impacto em sua economia. EUA também temem efeitos em sua recuperação

Por Da Redação
17 Maio 2012, 06h33
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  • O governo da Grã-Bretanha já começou a se preparar para as consequências desastrosas da saída da Grécia da zona do euro e calcula que o custo global do racha na moeda única europeia seja de 1 trilhão de dólares, informa a edição desta quinta-feira do jornal britânico The Guardian.

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    Para o governo do primeiro-ministro David Cameron, a onda de retiradas dos bancos gregos pode impactar duramente a economia britânica, que já enfrenta a recessão. Somente nesta semana, mais de 700 milhões de euros foram sacados pelos gregos, segundo o presidente do banco central local, George Provopoulos. Nesta quarta-feira, o presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, declarou que a Europa “está se destruindo”.

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    “Nós passamos por uma grande crise financeira, a maior diminuição na produção mundial desde os anos 1930, a maior crise bancária na história desse país (Grã-Bretanha), o maior déficit fiscal em tempos de paz e o nosso maior parceiro comercial, a zona do euro, está se destruindo sem nenhuma solução óbvia para isso”, disse King.

    A preocupação com os efeitos da saída da Grécia da zona do euro também cresce do outro lado do Oceano Atlântico, nos Estados Unidos. O presidente Barack Obama descreveu nesta quarta a crise como um “vento contrário”, que pode prejudicar a recuperação da economia americana.

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    Lehman Brothers – Segundo a imprensa inglesa, técnicos do Banco da Inglaterra e do Tesouro nacional estão definindo planos que consideram a redução da união monetária europeia tão prejudicial para a economia mundial quanto o colapso do banco de investimento americano Lehman Brothers, que mergulhou os mercados na crise financeira de 2008.

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    A saída da Grécia da eurozona é cada vez mais vista como inevitável por diversos analistas. Em uma entrevista ao canal indiano CNBC-TV18, especializado em finanças, o diretor mundial de estratégia cambial do Citibank, Steven Englander, afirmou nesta quinta-feira que há entre 50% e 75% de chance de isso acontecer – mas talvez a partida da Grécia da união monetária só se concretize no próximo ano.

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    O economista Doug McWilliams, do Centro de Pesquisa de Economia e Negócios da Grã-Bretanha, afirmou que uma saída planejada custaria 2% do PIB (Produto Interno Bruto) da eurozona, cerca de 300 bilhões de dólares. Uma separação desordenada, mais provável no atual cenário, pode representar perdas de 5% do PIB europeu ou 1 trilhão de dólares. Para o analista, “o fim do euro em sua forma atual é certo”.

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