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Em meio a incerteza, governo interino toma posse na Grécia

Panayotis Pikrammenos tem a missão de conduzir o país às próximas eleições

Por Da Redação
17 Maio 2012, 05h25

O novo governo interino da Grécia, dirigido pelo presidente do Conselho de Estado, Panayotis Pikrammenos, tomou posse nesta quinta-feira com a tarefa de levar o país às próximas eleições, em 17 de junho. Pikrammenos, de 67 anos, foi eleito nesta quarta-feira para liderar um governo que não tem autonomia para tomar qualquer decisão de importância, limitando-se à simples gestão do estado até o novo pleito legislativo.

A incerteza política na Grécia, devido à incapacidade para formar um governo diante da fragmentação parlamentar resultante das eleições de 6 de maio, aumentou as dúvidas sobre a continuidade do endividado país no euro, o que provocou turbulências econômicas em toda a região.

Gabinete – O novo chefe de governo e seus ministros juraram seus cargos perante o presidente da Grécia, Karolos Papoulias, na sede oficial do chefe do estado, e na sequência foi convocado o primeiro Conselho de Ministros.

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O governo de Pikrammenos, de caráter técnico, é composto quase em sua totalidade por magistrados e catedráticos, sendo o único político o ministro das Relações Exteriores, Petros Molyviatis, que já ocupou esse mesmo cargo durante o mandato do conservador Kostas Karamanlis. O importante Ministério das Finanças ficou a cargo de Giorgos Zanias, um colaborador próximo ao líder social-democrata Evangelos Venizelos, último responsável pela pasta.

Enquanto isso, os partidos já começaram sua pré-campanha eleitoral, que promete ser muito polarizada e se tornar quase um plebiscito sobre a permanência do país no euro.

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Impasse – A decisão de realizar um novo pleito foi tomada após o fracasso dos partidos políticos de chegarem a um consenso para formar um Executivo de coalizão e resolver o impasse político do país. Os partidos de esquerda, bem como o direitista Gregos Independentes, rejeitam a formação de um governo de tecnocratas, dizendo que este serviria para a manutenção da política de austeridade estipulada com a União Europeia.

Os líderes europeus ameaçaram cortar a ajuda financeira à Grécia se o governo rejeitar o plano de austeridade imposto ao país. Segundo analistas, isso significaria a falência completa dos bancos gregos e a saída do país da zona do euro. Nas eleições de 6 de maio, a maioria da população votou contra as medidas de austeridade da UE e do FMI.

(Com agência EFE)

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