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Governo tem pior resultado fiscal para outubro desde 2002

Economia feita para o pagamento de juros somou apenas R$ 4 bi no mês passado. No acumulado do ano, resultado acumula déficit de R$ 11,57 bi

Por Da Redação
26 nov 2014, 14h40
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  • As contas do governo central, compostas pelos resultados do Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, registraram superávit primário de 4,10 bilhões de reais em outubro, informou o Tesouro Nacional nesta quarta-feira, revertendo uma sequência de cinco meses seguidos de saldo negativo. Apesar de positivo, é o pior resultado fiscal para meses de outubro desde 2002, segundo a série histórica do Tesouro Nacional, que tem início em 1997. No acumulado do ano até o mês passado, a economia feita para o pagamento de juros da dívida ainda ficou no vermelho, em 11,57 bilhões de reais (0,27% do PIB). Em 12 meses, o resultado está positivo em 31,9 bilhões de reais (0,6% do PIB).

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    Em outubro, o Tesouro Nacional registrou um superávit de 6,88 bilhões de reais, enquanto a Previdência teve um déficit de 2,89 bilhões de reais. Já as contas do BC tiveram um superávit primário de 111,2 milhões de reais no mês passado.

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    No último relatório de avaliação de despesas e receitas do Orçamento de 2014, o governo previu um superávit primário de 10,1 bilhões de reais no acumulado do ano, previsão significativamente inferior aos 80,8 bilhões de reais estimados anteriormente. A nova projeção só terá valor, no entanto, se o governo conseguir aprovar o projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

    A proposta desobriga o governo a ter um limite de abatimento máximo de 67 bilhões de reais para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e desonerações tributárias. Na prática, portanto, a União não precisaria economizar um centavo para pagar juros da dívida e poderia fechar o ano em déficit. A votação do projeto de lei no Plenário do Congresso estava prevista para esta quarta, mas por causa de falta de quórum, foi adiada para terça-feira da semana que vem.

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    A política fiscal tem sido fortemente criticada por agentes econômicos pela falta de transparência e, no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), existe a expectativa de que mudanças possam vir como parte de uma política econômica ampla diferente. A responsabilidade ficará a cargo da nova equipe econômica, composta por Joaquim Levy, no Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, no Planejamento, e Alexandre Tombini, no Banco Central (BC). O anúncio oficial por parte do governo está previsto para quinta-feira. Contudo, a inesperada derrota sofrida no Congresso pode mudar os planos.

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    (Com agência Reuters)

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