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Governo já trabalha com queda de 1,5% do PIB em 2015, diz Receita

No último Relatório Trimestral de Inflação do BC, divulgado em junho passado, a estimativa era de um recuo menor, de 1,2%

Por Da Redação
15 jul 2015, 18h52
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  • O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, informou na tarde desta quarta-feira que o Ministério da Fazenda passou a trabalhar com uma previsão de queda para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 1,5%. No último Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central (BC), divulgado em junho passado, a estimativa era de uma baixa de 1,2%. Esse porcentual era o que constava também do Decreto de Programação Orçamentária e Financeira, do final de maio. “A realidade de hoje é bem mais negativa dos que os indicadores estão apontando”, afirmou o técnico.

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    Um estudo realizado pela Receita Federal sobre o ritmo da arrecadação indicou que os parâmetros utilizados pelo governo em meados do ano passado estavam distantes da realidade que efetivamente se realizou. Segundo Malaquias, as previsões oficiais para o crescimento do PIB para os anos de 2014 e 2015 feitos pelo governo no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa), enviado ao Congresso Nacional em agosto do ano passado, embutiam uma arrecadação muito maior do que efetivamente se realizou.

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    O governo previa uma alta de 2,5% do PIB em 2014 e de 2% em 2015. Caso estivessem corretas, disse Malaquias, as projeções renderiam uma arrecadação de 771 bilhões de reais em receitas administradas pelo Fisco no ano passado – mas, ao final de 2014, essa arrecadação foi de 739 bilhões de reais.

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    Já para 2015, o desempenho da arrecadação de receitas administradas seria de 862 bilhões de reais. Este não é mais um patamar esperado pelo Fisco. No fim do ano passado, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) já contava com uma projeção menor, de 849 bilhões de reais. Entre janeiro e junho deste ano, as receitas administradas pelo Fisco acumularam 592,6 bilhões de reais.

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    “As projeções não estavam erradas, elas são feitas com os indicadores macroeconômicos disponíveis no momento das previsões”, disse Malaquias, que conduziu o estudo, apresentado nesta quarta-feira. “Quando estamos em trajetória normal da atividade econômica, o descolamento entre a realidade e as projeções são muito pequenas. Mas os fatores estruturais de mudança no ritmo da atividade a partir do fim de 2014 e ao longo de 2015 explicam esse distanciamento entre o que se esperava da economia do país até meados de 2014 e o que efetivamente aconteceu”, afirmou.

    (Com Estadão Conteúdo)

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