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Governo amplia IOF para estrangeiros

A alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) – que havia passado de 2% para 4% duas semanas atrás – será agora aumentada para 6%

Por Da Redação
18 out 2010, 18h17
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  • com o real valorizado, as exportações brasileiras perdem competitividade frente a de outros países. Recentemente, outros países também anunciaram medidas para conter suas moedas. É a chamada guerra cambial

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    Em mais uma tentativa para conter a queda do dólar o governo anunciou nessa segunda-feira um aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para investimentos de estrangeiros em renda fixa – que pagam juros como remuneração. A alíquota, que foi alterada de 2% para 4% no dia 4 de outubro, passa agora para 6%.

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    Outra medida foi o aumento da alíquota de IOF, também para estrangeiros, no mercado futuro – operações negociadas na Bolsa de Mercadorias & Futuros que pagam taxas de juros. Neste caso, a elevação foi de 0,38% para 6% nos valores chamados margem de garantia. As medidas foram anunciadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

    Mais cedo, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, não deu pistas de que o governo adotaria medidas adicionais para coibir o excesso de capitais que estão vindo para o Brasil. O presidente do BC disse apenas que o governo estava numa fase do processo de análise do que foi feito e do que pode ser feito.

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    As novas regras são mais um passo do governo na tentativa de segura a valorização do real ante a moeda americana. Isso porque, com o real valorizado, as exportações brasileiras perdem competitividade frente a de outros países. Recentemente, outros países também anunciaram medidas para conter suas moedas. É a chamada guerra cambial.

    O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, fez um alerta nesta segunda-feira sobre os efeitos desestabilizadores da forte entrada de dólares e sobre os méritos da implementação de controles de capital para evitar uma futura crise financeira. Strauss-Kahn afirmou que, para evitar uma crise futura, os países têm várias opções políticas, que incluem taxas de juros mais baixas, que reduzem a entrada de moeda estrangeira; acumulação de reservas para enfrentar períodos de crise; política fiscal mais apertada, ou seja, economia; e, em alguns casos, controles de capital.

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