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Gasto público será contido para governo cumprir meta

Por Lu Aiko Otta, enviado especial Bogotá – A freada no crescimento dos gastos públicos este ano deverá continuar em 2012, ao contrário da expectativa de analistas e do próprio governo de que seria possível, a partir de agora, acelerar a liberação de investimentos. Ao menos é isso que fica implícito na declaração dada pela […]

Por Da Redação
6 ago 2011, 09h15
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  • Por Lu Aiko Otta, enviado especial

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    Bogotá – A freada no crescimento dos gastos públicos este ano deverá continuar em 2012, ao contrário da expectativa de analistas e do próprio governo de que seria possível, a partir de agora, acelerar a liberação de investimentos. Ao menos é isso que fica implícito na declaração dada pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

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    Questionada pela reportagem se o governo procuraria fazer a meta fiscal do próximo ano sem abatimentos, ela respondeu: “Claro que vamos”. No economês governamental, o setor público tem a meta de economizar no próximo ano R$ 139,8 bilhões, ou 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB), para o pagamento de juros da dívida, o chamado superávit primário. Mas a lei garante ao governo o direito de desconsiderar do conjunto de despesas até R$ 40,6 bilhões dos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

    Na prática, portanto, o superávit pode ficar até R$ 40,6 bilhões menor e ainda assim a meta será considerada cumprida. Fazer a chamada “meta cheia” é alcançar o saldo sem utilizar o abatimento do PAC. Mas, para fazer isso, é preciso que o governo economize mais, ou arrecade mais.

    A afirmação categórica de Miriam contrasta com as evasivas de seus colegas da área econômica. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, publicada no domingo passado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse apenas que o governo continuará com a “mesma política fiscal rigorosa” nos próximos três anos. Dias antes, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, havia dito que “em princípio” se procuraria alcançar a meta cheia no ano que vem. O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, havia sido ainda mais vago, ao dizer que se discutiria “um ano de cada vez”. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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