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Financiamento de imóvel pelo SFH pode aumentar para R$ 750 mil

Expectativa da Abecip é de aprovação pelo Banco Central da correção do teto do valor financiado pelas regras do Sistema Financeiro da Habitação nos próximos meses

Por Da Redação
25 jul 2013, 17h03
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  • O valor máximo de financiamento para imóveis que se enquadram nas regras do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) – que permite ao consumidor o uso de recursos do FGTS e o pagamento de juros menores – deve aumentar de 500 mil reais para 750 mil reais ainda neste ano, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

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    A proposta foi encaminhada meses atrás e segue em análise pelo Banco Central e pelo Ministério da Fazenda. “A última vez que esse valor subiu foi em 2009. Se fôssemos corrigir só pela inflação, esse valor teria chegado a 650 mil reais”, afirmou o presidente da Abecip, Octávio de Lazari Junior, lembrando que o preço dos imóveis acumula alta superior à da inflação nos últimos anos. Se a mudança for aprovada, Lazari acredita que haverá melhora na comercialização de imóveis, com mais pessoas aptas a fazer uma compra dentro das atrativas regras do SFH.

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    Expansão – A Abecip calcula que o crédito imobiliário deverá crescer entre 15% e 20% em 2013. No início do ano, a entidade previa uma expansão de 15%. Mas, após o avanço de 34% no primeiro semestre, fez uma revisão na projeção. Com a nova estimativa, os financiamentos devem encerrar o ano em um montante entre 95,2 bilhões de reais e 99,3 bilhões de reais. No ano passado, o volume foi de 82,8 bilhões de reais. No fim do primeiro semestre, o crédito representava 7,4% do PIB brasileiro, ante 6,8% no fim de 2012. Até o fim de 2013, a Abecip espera que esse porcentual ficará entre 8,2% e 8,7%.

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    O financiamento para compra e construção de imóveis deve se tornar a principal carteira de crédito para os bancos brasileiros ainda neste semestre. A Abecip projeta que o saldo do crédito imobiliário atingirá o patamar de 300 bilhões de reais em agosto, superando, a partir daí, o saldo da carteira de crédito pessoal. Segundo dados do Banco Central utilizados pela entidade, o crédito imobiliário dentro do Sistema Financeiro Nacional subiu 34% em 12 meses, superando o crescimento do crédito rural (23%), da indústria (11%) e da pessoa física (9%).

    Com relação à inadimplência, medida pelos contratos com mais de três prestações em atraso, a Abecip informou que permaneceu estável em 1,9% até o mês de maio. Com isso, o crédito imobiliário permanece com o menor nível de inadimplência do mercado, abaixo de crédito pessoal (4,5%), veículos (6,3%) e cheque especial (8,2%).

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    (com Estadão Conteúdo)

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