Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira um recall de 1 milhão de smartphones do modelo Galaxy Note 7 da Samsung por causa de seu risco de explosão. A Comissão de Proteção dos Consumidores (CPSC) formalizou o recall, em curso em dez países, depois que foram reportadas baterias com falhas que fizeram com que alguns telefones explodissem enquanto eram carregados.
A CPSC informou que nos Estados Unidos houve 92 registros de baterias superaquecidas, incluindo 26 que causaram queimaduras e 55 danos à propriedade, como incêndios em veículos e estacionamentos.
O anúncio afeta cerca de 1 milhão de aparelhos de um total de 2,5 milhões que devem ser recolhidos no mundo todo, prejudicando a imagem da fabricante sul-coreana de eletrônicos e líder mundial em vendas de smartphones.
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A Samsung aconselhou os consumidores em dez países a trocarem seus Galaxy Note 7 por celulares temporários enquanto ela lança uma nova versão. Muitos usuários, no entanto, ignoraram a oferta, escolhendo esperar até que o novo modelo esteja disponível e citando a inconveniência de trocar de aparelho temporariamente.
As diferentes regulações nos países, assim como as diferentes reações dos usuários, causaram certo grau de incerteza e confusão nos clientes, dificultando os esforços da Samsung de fazer o recall o mais rapidamente possível. As autoridades de aviação dos Estados Unidos e do Japão pediram aos passageiros que não ligassem ou carregassem o Note 7 durante os voos.
Em uma tentativa de roubar o mercado da Apple, o Note 7 foi lançado antes do tempo no mercado americano.
(Com AFP)