Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Energia e combustíveis pressionam IPCA de 2015

Estes foram os dois itens com maior impacto na inflação do ano passado. Entre os grupos, Alimentação e Bebidas foi o destaque de alta

Por Da Redação
8 jan 2016, 09h57
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O avanço de 10,67% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2015 foi puxado, sobretudo, pelo avanço dos alimentos e dos preços administrados. No ano passado, entre itens com maior impacto individual, destacaram-se energia elétrica e combustíveis, que, juntos, representaram 24% do índice. Em 2015, as contas de energia elétrica aumentaram, em média, 51%, e o preço dos combustíveis subiram 21,43%.

    Publicidade

    Além da energia, o IBGE cita outras despesas com habitação que pesaram no bolso do brasileiro, como o botijão de gás, com aumento médio de 22,55%, e as contas de água e esgoto, que subiram 14,75%. “Enquanto o aluguel aumentou 7,83%, o condomínio foi a 9,72% e os artigos de limpeza para 9,56%”, acrescentou.

    Publicidade

    No ano passado como um todo, o maior impacto foi exercido por Alimentação e Bebidas, de 3,00 pontos percentuais, após acumular avanço de 12,03%. Mas a maior alta aconteceu em Habitação, de 18,31%. Em dezembro, também foi o grupo Alimentação que exerceu a maior pressão, de 0,38 ponto percentual diante da alta de 1,50% no mês.

    Depois de um ano de reajuste de preços administrados, aumento de impostos e déficit fiscal, a inflação ainda sofreu no final do ano os efeitos da disparada do dólar para cerca de 4 reais, mesmo com o cenário de forte recessão econômica. Esta combinação de fatores levou a inflção a ultrapassar o teto da meta do governo, de 6,50%, pela primeira vez desde 2003.

    Publicidade

    Leia mais:

    Siderúrgicas e Vale perdem R$ 80 bi em valor de mercado em um ano

    Publicidade

    Orçamento da Petrobras vai ficar 9% menor em 2016

    Futuro – Em um cenário de confiança muito fraca na economia, exacerbado pela crise política e ameaça de impeachment da presidente Dilma Rousseff, as expectativas de inflação não param de piorar, o que deixa o BC ainda mais sob pressão para controlar a alta dos preços.

    Publicidade

    Em seu Relatório de Inflação, o BC elevou sua expectativa de inflação em 2016 a 6,2%, passando a ver o IPCA a 4,8% em 2017. A meta central de inflação é de 4,5% pelo IPCA, mas com margem de 2 pontos percentuais em 2016 e de 1,5 ponto em 2017.

    Continua após a publicidade

    Já a pesquisa Focus do BC mostra que os economistas veem o IPCA no final de 2016 com alta de 6,87%.

    Publicidade

    A expectativa é de que o BC volte a elevar a taxa de juros, atualmente em 14,25%, na reunião de 19 e 20 de janeiro, embora tenha crescido a preocupação de que os esforços do governo para enfrentar a recessão econômica poderiam levar o BC a evitar a alta.

    (Com Reuters)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.