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Dólar supera R$1,80 após governo voltar a atuar no câmbio

Por José de Castro SÃO PAULO, 12 Mar (Reuters) – O dólar fechou no maior nível em cerca de dois meses nesta segunda-feira, voltando ao patamar de 1,80 real após o governo voltar a agir no mercado de câmbio para conter fluxos especulativos e uma consequente valorização excessiva do real. A moeda norte-americana subiu 1,12 […]

Por Da Redação
12 mar 2012, 17h34
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  • Por José de Castro

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    SÃO PAULO, 12 Mar (Reuters) – O dólar fechou no maior nível em cerca de dois meses nesta segunda-feira, voltando ao patamar de 1,80 real após o governo voltar a agir no mercado de câmbio para conter fluxos especulativos e uma consequente valorização excessiva do real.

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    A moeda norte-americana subiu 1,12 por cento, a 1,8050 real na venda, maior nível desde 9 de janeiro, quando fechou a 1,8347 real. Foi a primeira vez que a cotação fechou acima de 1,80 real desde 11 de janeiro.

    No mês, o dólar acumula apreciação de 4,94 por cento, maior valorização mensal entre as 36 divisas mais negociadas nos mercados globais de câmbio, de acordo com dados da Thomson Reuters.

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    Na máxima do dia, o dólar chegou a subir a 1,8336 real, com valorização de 2,72 por cento, mas diminuiu o movimento ao longo da tarde. Segundo o operador de câmbio de uma corretora paulista, o movimento refletiu a entrada de exportadores, aproveitando a alta na cotação para internalizarem recursos a preços melhores.

    O governo publicou decreto que aumentou para cinco anos o prazo de incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6 por cento sobre empréstimos externos. O prazo foi ampliado onze dias depois de o governo aumentar para três anos o período médio de contratação de linha de financiamento.

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    Em nota, o Ministro da Fazenda afirmou que a medida reforça a decisão do governo federal de reduzir o fluxo de capital especulativo e classificou a medida como “prudencial”.

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    O governo tem endurecido o tom contra a chamada “guerra cambial”. Apenas em 1º de março foram duas medidas sobre o mercado de câmbio, cerca de um mês após o BC ter retomado operações de compra de dólares nos mercados à vista e a termo, bem como leilões de swap cambial reverso, que equivalem a uma aquisição de moeda no mercado futuro. A autoridade monetária não atua no mercado diretamente, no entanto, desde o dia 5 de março.

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    “Claramente o governo tem apertado o cerco, e isso tem criado um clima de insegurança. Ninguém quer arriscar ficar vendido (em dólar) desse jeito”, afirmou o consultor financeiro da Previbank Jorge Lima.

    O dólar no Brasil descolou do exterior, onde a moeda recuava cerca de 0,3 por cento frente a uma cesta de divisas. O mercado manteve as expectativas na véspera da decisão de política do Federal Reserve, banco central norte-americano. As atenções na terça-feira estarão voltadas para o comunicado, que pode esfriar perspectivas de uma nova rodada de estímulos pelo Fed, o que tende a dar força à moeda norte-americana.

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