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Dólar sobe 0,32% e pode continuar com tendência de alta

Por Danielle Fonseca SÃO PAULO, 13 Jun (Reuters) – O dólar subiu ante o real nesta quarta-feira pela terceira sessão consecutiva e fechando no patamar de 2,07 reais. A moeda 7norte-americana chegou a cair pela manhã, mas inverteu o movimento à tarde, com investidores voltando a testar se o Banco Central entraria no mercado, o […]

Por Da Redação
13 jun 2012, 18h42
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  • Por Danielle Fonseca

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    SÃO PAULO, 13 Jun (Reuters) – O dólar subiu ante o real nesta quarta-feira pela terceira sessão consecutiva e fechando no patamar de 2,07 reais. A moeda 7norte-americana chegou a cair pela manhã, mas inverteu o movimento à tarde, com investidores voltando a testar se o Banco Central entraria no mercado, o que não ocorreu.

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    Segundo operadores, a tendência do dólar continua de alta frente ao real também em função de um cenário externo conturbado, com investidores se protegendo e sem ver motivos para apostar em uma queda da divisa norte-americana.

    O dólar fechou em alta de 0,32 por cento, a 2,0717 reais, a maior cotação desde o dia 22 de maio deste ano, quando ficou em 2,0804 reais. A divisa fechou perto da máxima do dia, que foi de 2,0730 reais, sendo que na mínima, chegou a 2,0520 reais.

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    “A tendência natural do dólar tem sido de alta frente ao real… Lá fora o cenário continua de cautela ainda com a Europa, acho que o mercado apostou um pouco na compra durante à tarde e está aguardando alguma notícia”, disse o operador de câmbio da corretora Renascença José Carlos Amado.

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    “Essa alta do dólar pode ser um movimento de mercado normal, também não é uma alta significativa. O mercado pode estar zerando alguma venda ou se protegendo para uma abertura amanhã”, acrescentou ele.

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    De manhã, Amado acredita que o movimento do dólar ante o real chegou a acompanhar o exterior, já que o dólar se desvalorizou ante outras moedas nesta quarta-feira. Ante uma cesta de divisas, por exemplo, o dólar tinha queda de 0,22 por cento, às 17h51 (horário de Brasília).

    Além disso, citou que as declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista ao jornal O Globo, também influenciaram na queda da moeda. Mantega disse que, caso necessário, o governo pode retirar o aumento de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre empréstimos no exterior com prazo de até cinco anos.

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    O operador de câmbio de uma corretora, que prefere não ser identificado, destacou ainda que os investidores também testaram se o BC voltaria a atuar.

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    “Não houve nada que justificasse o dólar passar a operar em alta, apesar que ontem o já tinha chegado a 2,071 reais. Mas parece que o mercado está ‘convidando’ o BC a vender”, disse.

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    O BC já não atua por duas sessões e segundo operadores pode não ter visto uma alta excessiva da moeda, que justificasse sua intervenção, ou ainda pode estar querendo ser menos previsível, sem fixar um patamar de atuação.

    Nas últimas semanas, a autoridade atuou por meio de leilões de swap cambiais tradicionais -que equivalem a uma venda de dólares no mercado futuro.

    No exterior, o mercado continua atento a situação da Espanha, apesar de ter sido aprovada uma ajuda de 100 bilhões de euros ao país. Além disso, investidores seguem cautelosos à espera das eleições gregas, que ocorrem neste domingo.

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    Após o fechamento dos mercados, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou em três degraus o rating da Espanha, de “A3” para “BAA3”, com revisão para possível corte adicional.

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