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Dólar renova máxima e termina o dia cotado a R$ 3,16

Moeda terminou em alta de 1,08%, no maior patamar desde junho de 2004. Preocupações com o cenário politico e econômico brasileiro ainda pesam

Por Da Redação
12 mar 2015, 17h36
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  • O dólar fechou em alta de cerca de 1% nesta quinta-feira e voltou a renovar as máximas em quase onze anos, em meio às persistentes preocupações com a situação política e econômica do Brasil. A moeda americana subiu 1,08%, a 3,1615 reais na venda, o maior nível de fechamento desde 14 de junho de 2004, quando ficou em 3,170 reais. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 1,6 bilhão de dólares.

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    “De maneira geral, o dólar está no meio de um processo de mudança de patamar, em uma trajetória de alta firme. Dá para imaginar um alívio pontual, mas não uma recuperação consistente”, explicou o economista-chefe da INVX Global Asset Management, Eduardo Velho.

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    O movimento contrastou com a queda do dólar nos mercados externos, que refletia a expectativa de que a manutenção de juros mais baixos nos EUA sustente a atratividade de papéis de outros países. Essa perspectiva ganhou mais força nesta manhã após dados fracos sobre as vendas no varejo americano.

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    Mesmo assim, os investidores continuaram apreensivos no mercado brasileiro, em meio a temores de que a resistência política à presidente Dilma Rousseff dificulte ainda mais o ajuste fiscal.

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    Os agentes do mercado optaram pela cautelo depois da divulgação de um relatório da Fitch, no qual o diretor Joe Bormann avalia que a taxa de câmbio teria que se desvalorizar a cerca de 3,75 reais para tornar as exportações brasileiras competitivas. Além disso, pesou a leitura da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) de que o Banco Central teria “jogado a toalha” em relação à inflação em 2015. No documento, o BC afirma que o balanço de riscos para a inflação este ano ficou menos favorável.

    Dúvidas sobre o futuro do programa de intervenções diárias do Banco Central no câmbio, marcado para durar até pelo menos o fim deste mês, também sustentaram as preocupações. “Se o governo achar que o dólar pode subir mais, é melhor pagar a variação cambial de agora do que a que pode vir”, explicou o operador de papéis de uma corretora nacional. Essa percepção, por sua vez, reforçou as expectativas de que o BC pode não estender seu programa de intervenções diárias.

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    (Da redação)

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