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Dólar bate R$ 3,14 — mas recua e fecha a R$ 3,12

Em dia de forte volatilidade, moeda fechou em alta de 0,77%, refletindo preocupações com a política fiscal e tensões políticas entre governo e Congresso

Por Da Redação
11 mar 2015, 17h35

Em dia de alta volatilidade, o dólar chegou a subir mais de 1%, a 3,14 reais, depois de recuar 0,67% a 3,08 reais. No fim da seção, a moeda americana fechou a 3,12 reais, alta de 0,77%. As movimentações desta quarta-feira continuam a refletir as preocupações políticas e econômicas que persistem no país.

A queda da moeda no início do pregão foi explicada por analistas como reflexo da realização de lucro de empresas exportadoras. Já a alta que se seguiu é resultado, em parte, de especulação do mercado em relação à atuação do Banco Central no mercado de câmbio, tendo em vista que o programa de intervenção anunciado pelo BC no ano passado termina em março.

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O mercado também digeriu nesta quarta a derrota do governo em relação ao reajuste da tabela do IR. Na noite de terça, o governo cedeu e acertou com líderes do Congresso Nacional a correção escalonada do Imposto de Renda da Pessoa Física, encampada por Renan Calheiros, abrindo mão de mais de 6 bilhões de reais em receitas.

Embora aponte na direção de desanuviar as tensões entre os dois Poderes, a decisão deu força às preocupações nos mercados financeiros com a possibilidade de o governo fazer mais concessões à base aliada que diminuam o impacto do ajuste fiscal. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quarta-feira que o governo da presidente Dilma Rousseff aparenta estar envelhecido e que a relação com a base não foi solucionada.

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Investidores também adotavam uma postura mais defensiva diante do desenrolar da investigação do escândalo bilionário de corrupção na Petrobras.

Na manhã desta quarta, a Controladoria-Geral da União determinou a abertura de processos contra mais de dez empresas, que poderiam impedi-las de celebrar novos contratos, golpeando a já enfraquecida economia brasileira.

O economista-chefe para mercados emergentes da Capital Economics, Neil Shearing, ressaltou os impactos que a crise política pode ter sobre o real e elevou sua projeção para o valor do dólar no fim deste ano para 3,20 reais, ante 2,85 reais.

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(Com agência Reuters)

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