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Crise na Zona do Euro agiu sobre economia dos EUA

Por Álvaro Campos Washington – O presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, deve afirmar nesta quinta-feira em um depoimento no Congresso que a recuperação econômica dos EUA enfrenta riscos significativos, incluindo ventos contrários vindos da crise da dívida soberana na Europa. As declarações constam no discurso preparado por Bernanke para seu depoimento no Comitê Conjunto […]

Por Da Redação
7 jun 2012, 11h42
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  • Por Álvaro Campos

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    Washington – O presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, deve afirmar nesta quinta-feira em um depoimento no Congresso que a recuperação econômica dos EUA enfrenta riscos significativos, incluindo ventos contrários vindos da crise da dívida soberana na Europa. As declarações constam no discurso preparado por Bernanke para seu depoimento no Comitê Conjunto de Economia.

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    Segundo Bernanke, a economia dos EUA parece posicionada para continuar crescendo em um ritmo “moderado” este ano. Mas ele afirma que existem ventos contrários, incluindo a fragilidade no mercado imobiliário e preocupações com a saúde do sistema bancário europeu. “A crise na Europa tem afetado a economia dos EUA, ao derrubar nossas exportações, pesando na confiança das empresas e consumidores e pressionando os mercados financeiros e as instituições”, afirma Bernanke no discurso. Mas ele também comenta que os bancos norte-americanos estão mais fortes do que estavam alguns anos atrás, o que gera uma certa proteção contra as turbulências na Europa. “Não obstante, a situação na Europa gera riscos significativos para o sistema financeiro dos EUA e a economia precisa ser monitorada atentamente”.

    Ele reconhece que as autoridades da Europa adotaram algumas medidas para lidar com a crise da dívida soberana, mas disse que elas provavelmente precisarão fazer mais para estabilizar os bancos da região, acalmar os temores dos mercados e “atingir uma estrutura fiscal viável para a zona do euro”. O presidente do banco central afirma ainda que o Fed está preparado para fazer mais para proteger o sistema financeiro dos EUA conforme for necessário, “no caso do estresse financeiro se agravar”.

    Bernanke também diz que, com os riscos para o projeção econômica oriundos da crise na Europa, a incerteza sobre a política fiscal nos EUA e a alta taxa de desemprego, o Fed tem mantido sua política acomodatícia. “Com o desemprego ainda muito alto e a previsão para a inflação controlada, e com riscos significativos de baixa para as projeções gerados pelas tensões nos mercados financeiros globais, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) continua a manter uma postura altamente acomodatícia”, afirma. As informações são da Dow Jones.

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