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Crédito supera 50% do PIB, mas expansão é menor em 3 anos

Apesar da alta de 16,2% no ano, volume de empréstimos acompanhou desaceleração da economia e o ritmo de expansão em 2012 foi menor que nos dois anos anteriores

Por Da Redação
25 jan 2013, 10h54
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  • O estoque de crédito no Brasil chegou a 2,36 bilhões de reais em dezembro, crescimento de 16,2% no ano, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira. A alta ajudou o crédito a superar a barreira de 50% do Produto Interno Bruto (PIB), no entanto, expansão foi a menor em três anos. O país encerrou o ano passado com a relação de 53,4% de empréstimos sobre o PIB, superior a 2011 (49%) e 2010 (45,2%).

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    A desaceleração da economia, porém, impactou no ritmo de expansão do crédito. Em 2012 houve retração de quase 3 pontos porcentuais sobre o ano anterior, quando o crescimento havia sido de 19%. Em 2010, o crescimento foi de 20,6%. Segundo o BC, o que levou o ritmo de expansão a cair em relação aos anos anteriores – mesmo com a trajetória de queda da taxa de juros e dos spreads bancários – foi, principalmente, o arrefecimento da atividade econômica e seus impactos sobre as expectativas de empresários e consumidores.

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    A expansão do crédito habitacional e as contratações do BNDES foram as princiais causas para a evolução do saldo de crédito. As operações de crédito nos bancos públicos em dezembro cresceram, atingindo 47,6% do total, ante 43,5% em dezembro de 2011 – aumento de 4,1 pontos porcentuais. Os bancos privadas diminuíram a participação nos empréstimos, com 36,1% das operações, redução de 3 pontos porcentuais em relação a dezembro de 2011. Bancos estrangeiros ficaram com 16,3% da fatia, queda de 1 ponto porcentual.

    Veja também: Crédito imobiliário cresce 38,2% em 2012, diz BC

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    Taxa de inadimplência volta a subir

    Os empréstimos para pessoas físicas somaram 724 bilhões de reais, alta de 0,9% no mês e 11,2% no acumulado do ano. Já os desembolsos do BNDES alcançaram 156 bilhões de reais em 2012, superando em 12% a quantia liberada no ano anterior. O desempenho refletiu no aumento de 9% nos financiamentos à indústria, com 48 bilhões de reais, com destaque para os ramos de papel e celulose, química e petroquímica e mecânica, bem como o crescimento de 51% no segmento de comércio e serviços, que atingiu saldo de 44 bilhões de reais.

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    Os recursos alocados à infraestrutura somaram 53 bilhões de reais, recuando 6% no ano. A maior redução aconteceu no setor de transporte rodoviário. As consultas formuladas ao BNDES cresceram 60% em 2012 e totalizaram R2 bilhões, sinalizando perspectiva positiva para os investimentos do setor produtivo em 2013.

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    Juros em ritmo de queda

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    As taxas de juros para operações de crédito referenciais, ou seja, que não são ligadas a nenhuma linha específica, como habitação, caíram para 28,1% ao ano em dezembro, ante 28,9% do mês anterior – é a décima queda consecutiva e o menor patamar da série histórica, que começou em 2000.

    Para pessoa física, a taxa caiu para 34,6% ao ano em dezembro, ante os 34,8% do mês anterior. Já as taxas para pessoa jurídica caiu de 21,7% ao ano para 20,6% em dezembro.

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