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Caixa amplia ofensiva e corta juro para casa própria

BRASÍLIA, 25 Abr (Reuters) – A Caixa Econômica Federal ampliou a ofensiva estatal no mercado bancário, estendendo para o financiamento imobiliário os cortes de juros anunciados no início do mês. A instituição anunciou nesta terça-feira redução de juros de até 21 por cento no crédito imobiliário pelo Sistema Financeiro de Habitação. Para imóveis de até […]

Por Da Redação
25 abr 2012, 13h22
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  • BRASÍLIA, 25 Abr (Reuters) – A Caixa Econômica Federal ampliou a ofensiva estatal no mercado bancário, estendendo para o financiamento imobiliário os cortes de juros anunciados no início do mês.

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    A instituição anunciou nesta terça-feira redução de juros de até 21 por cento no crédito imobiliário pelo Sistema Financeiro de Habitação. Para imóveis de até 500 mil reais, o juro cai de 10 para 9 por cento ao ano. Quem tiver conta salário no banco poderá ter taxa de 7,9 por cento.

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    Para imóveis com valores menores, em circunstâncias específicas, incluindo a de o cliente ser cotista do FGTS, esse índice pode cair para 7,4 por cento ao ano.

    Para imóveis fora do SFH (valor superior a 500 mil reais), as taxas caem de 11 por cento para 10 por cento ao ano para todos os clientes. Quem tiver conta salário no banco poderá ter juro de 9 por cento.

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    As novas taxas entram em vigor no dia 4 de maio.

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    Com as medidas, a Caixa estima que as novas contratações de crédito imobiliário em 2012 podem chegar a 96 bilhões de reais após 81,8 bilhões de reais tomados em 2011, afirmou o vice-presidente de governo e habitação do banco, José Urbano Duarte.

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    “Estamos num mercado com crescimento potencial. Hoje, detemos mais de 70 por cento deste mercado. Sabemos que o nosso movimento é importante”, disse Duarte a jornalistas.

    Também nesta manhã, o Citibank anunciou que reduzirá as taxas de juros para os clientes pessoa física a partir de 2 de maio nas linhas de crédito imobiliário, crédito pessoal, cheque especial e financiamento de veículos.

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    Os anúncios desta quarta-feira seguem a ofensiva deflagrada no início do mês, pelo também estatal Banco do Brasil com a orientação do governo para forçar uma queda dos spreads bancários. Ambos voltaram à carga na semana passada, após o Banco Central anunciar um corte de 0,75 ponto percentual da Selic.

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    Os bancos privados seguiram o movimento, embora em menor intensidade, argumentando que o aumento da inadimplência para os maiores níveis em dois anos e a consequente necessidade de fazer maiores provisões para perdas limitam mais cortes de juro.

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    O Itaú Unibanco afirmou pela manhã a analistas que prevê despesas de 6 bilhões a 6,4 bilhões de reais com provisões para perdas, após 6 bilhões no primeiro trimestre, quando o lucro líquido recuou 2,9 por cento na comparação anual, afetado por aumento da inadimplência .

    O setor bancário era o destaque negativo da Bovespa nesta sessão. Itaú Unibanco caía 5,41 por cento, a 29,75 reais, seguido por Bradesco, que recuava 2,81 por cento, 29,78 reais.

    BB tinha baixa de 2,03 por cento, a 23,12 reais, enquanto a unit do Santander Brasil retrocedia 1,01 por cento, a 15,67 reais. No mesmo instante, o Ibovespa cedia 0,44 por cento.

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    (Reportagem de Hugo Bachega)

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