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Bolsas da Europa encerram com perdas em sua maioria

Por Gabriel Bueno Londres – Os principais índices das bolsas europeias fecharam na maioria em queda nesta quinta-feira, porém as ações em Milão tiveram alta, com a esperança de que um respeitado tecnocrata possa liderar o governo da Itália. O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,48%, ou 0,99 ponto, para 235,35 pontos. Na contramão da […]

Por Da Redação
10 nov 2011, 15h00
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  • Por Gabriel Bueno

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    Londres – Os principais índices das bolsas europeias fecharam na maioria em queda nesta quinta-feira, porém as ações em Milão tiveram alta, com a esperança de que um respeitado tecnocrata possa liderar o governo da Itália. O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,48%, ou 0,99 ponto, para 235,35 pontos. Na contramão da tendência negativa, o índice FTSE MIB subiu 0,97%, para 15.218,34 pontos.

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    O presidente italiano, Giorgio Napolitano, nomeou Mario Monti, ex-comissário da União Europeia, como senador vitalício, abrindo caminho para que Monti possa liderar um governo tecnocrata. O yield (retorno ao investidor) dos bônus de 10 anos do governo italiano caiu hoje abaixo do nível crítico de 7%. Estrategistas disseram que novas compras de títulos italianos pelo Banco Central Europeu (BCE) empurraram para baixo os yields.

    Em um leilão de bônus, o governo italiano pagou um yield de mais de 6% para emprestar 5 bilhões de euros, via T-bills com vencimentos de 12 meses, hoje. Um porta-voz do BundesBank alemão afirmou que o BCE não havia marcado uma reunião de emergência nem na quarta-feira nem na quinta-feira. Rumores sobre um encontro de emergência circularam nos mercados.

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    “A Itália precisa de uma taxa de juros de em torno de 5% realisticamente para ser capaz de se financiar em 2012, quando eles precisarão renovar 300 bilhões de euros em dívida do governo”, afirmou Christian Tegllund Blaabjerg, economista-chefe do FIH Erhvervsbank. O economista pensa que o BCE anunciará planos para comprar agressivamente bônus italianos até o problema ser resolvido.

    Na França, o CAC-40, da Bolsa de Paris, teve recuo de 0,34%, para 3.064,84 pontos. As ações do Crédit Agricole recuaram 2,3%, depois de o banco informar sobre uma queda de 36% em sua renda líquida e contabilizar perdas com bônus do governo grego. Société Générale e BNP Paribas recuaram 0,6% cada uma.

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    A companhia aeroespacial e de defesa European Aeronautic Defence & Space ganhou 5% em Paris, após elevar sua previsão de lucro para o ano todo.

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    Na Grécia, o índice ASE Composite recuou 0,6%, para fechar em 762,23 pontos. Os investidores digeriram a notícia de que Lucas Papademos, ex-vice-presidente do BCE, liderará o novo governo na Grécia, substituindo George Papandreou como primeiro-ministro.

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    Na contramão da maioria, o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, teve alta de 0,66%, chegando aos 5.867,81 pontos. As companhias de energia E.ON e RWE ganharam 4,1% e 2,5%, respectivamente.

    Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 caiu 0,28%, para 5.444,82 pontos. Vedanta perdeu 9,5%, o pior desempenho do índice londrino, após a mineradora informar sobre uma queda forte em seu lucro líquido na primeira metade do ano, de 92%, para US$ 27,8 milhões. HSBC recuou 1,9%, um dia após registrar queda em seu lucro ajustado. Experian teve alta de 5,4% em Londres, após a companhia de serviços globais de informação informar sobre um aumento em seu lucro.

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    Na Espanha, o Ibex 35 da Bolsa de Madri fechou em queda de 0,36%, em 8.310,90 pontos, com perdas registradas por Repsol YPF (-1,9) e Amadeus (-2,9%) após ambas divulgarem seus balanços do terceiro trimestre. Já o PSI 20, índice da Bolsa de Lisboa, teve recuo de 0,48%, para 5.646,22 pontos. As informações são da Dow Jones.nome

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