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BicBanco nega a existência de contrato de venda

Rumores de venda da instituição fizeram com que diretores se pronunciassem

Por Da Redação
23 set 2013, 14h03
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  • Os acionistas controladores do Banco Industrial e Comercial (BicBanco) informaram, por meio de comunicado, que não há nenhum contrato celebrado com terceiros para a alienação do controle da instituição. A informação é uma resposta aos rumores que surgiram recentemente de que o banco poderia ser vendido. O documento é assinado por Milto Bardini, diretor de Relações com Investidores do BicBanco.

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    No ano passado, a instituição chegou perto de adquirir a unidade brasileira do alemão West LB, que acabou sendo comprado pelo japonês Mizuho. Na última sexta-feira, reportagem publicada pela Agência Estado trouxe informações de fontes de mercado sobre o interesse de um banco chinês, o China Construction Bank (CCB), e também de instituições brasileiras (BTG Pactual, Bradesco e Itaú Unibanco) na aquisição do BicBanco.

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    Segundo a matéria, o BicBanco teria aberto seus números para possíveis interessados e, conforme executivos, é natural que várias instituições avaliem os dados, mesmo que não haja a intenção de realizar a aquisição.

    Comentou-se ainda que o próprio Banco Central estaria sugerindo a compra do BicBanco e que estava na instituição há cerca de dois meses. O BC informou, via assessoria de imprensa, que não está convidando quem quer que seja para olhar os números do BicBanco e negou que esteja há dois meses ajudando na gestão da instituição.

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    Contudo, o órgão regulador destacou que estar em uma instituição financeira é parte do seu trabalho. “Há instituições financeiras que pelo porte/risco o Banco Central está permanentemente”, disse, e acrescentou que a supervisão do sistema bancário inclui monitoramento contínuo e inspeções modulares com base em risco e ações planejadas e que não comenta ações específicas.

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    Procurado, o BicBanco disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que não comentaria o que classificou de rumores. BTG Pactual, Bradesco e Itaú Unibanco também não comentaram.

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    Cenário – No primeiro semestre, o BicBanco fez ajustes que resultaram na demissão de mais de 160 funcionários – agora são 772 colaboradores – e fechamento de cinco pontos de atendimento.

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    Paralelo a este processo, o banco informou, no início de setembro, que foi multado pelo BC em junho do ano passado em 200 mil reais, alegando que a gestão da carteira de crédito da instituição estaria em desacordo com as práticas de boa gestão e segurança operacional, além de não ter implementado medidas apropriadas para garantir o bom funcionamento dos seus sistemas de controles internos.

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    Em julho, os bônus do BicBanco operaram sob forte pressão após a agência de classificação de risco Moody’s colocar em revisão para possível rebaixamento os ratings e, nos últimos dias, com rumores de que o Banco Central estaria conduzindo uma auditoria na instituição. Em 8 de agosto, a instituição anunciou a recompra de parte dos bônus subordinados com vencimento em 2020 e conseguiu retirar esses títulos das mínimas em que vinham operando, apesar de já estarem recomprando os bônus seniores, com vencimento em 2015.

    (com Estadão Conteúdo)

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