Assine VEJA por R$2,00/semana
Reinaldo Azevedo Por Blog Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

BC encerra ciclo de alta dos juros e mantém taxa Selic em 11% ao ano

Na VEJA.com: O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central encerrou o ritmo de aperto monetário dos últimos 13 meses e manteve a taxa Selic em 11% ao ano – a maior do período Dilma Rousseff, que assumiu a presidência em 2011 com juro a 10,75%. A decisão foi unânime, sem viés – ou […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h46 - Publicado em 29 Maio 2014, 05h17
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Na VEJA.com:
    O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central encerrou o ritmo de aperto monetário dos últimos 13 meses e manteve a taxa Selic em 11% ao ano – a maior do período Dilma Rousseff, que assumiu a presidência em 2011 com juro a 10,75%. A decisão foi unânime, sem viés – ou seja, é válida até o próximo encontro, em 15 e 16 de julho. Trata-se da primeira manutenção do juro básico da economia desde o início da trajetória de alta em abril do ano passado, quando a autoridade monetária subiu a Selic de 7,25% (mínima histórica) para 7,5%.

    Em nota divulgada logo após a reunião, o Banco Central afirmou que a “evolução do cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação permitiram, neste momento, manter a taxa Selic em 11% aao ano”. Votaram por essa decisão o presidente do BC, Alexandre Tombini, e os diretores Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corrêa Marques.

    Publicidade

    Desde o último encontro do Copom, em abril, os analistas davam como certa a manutenção da taxa Selic em 11% nesta reunião. A certeza estava na ata divulgada após a última decisão, quando o BC trocou a frase recorrente de “ser apropriada a continuidade do ajuste das condições monetárias ora em curso” por “o Copom entende ser apropriado ajustar as condições monetárias”. Era um aviso de que, se nos 45 dias que separaram o encontro de abril e o de maio a inflação estivesse controlada, o BC mudaria sua estratégia.

    Publicidade

    Em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), no Palácio do Planalto, o presidente do BC Alexandre Tombini reforçou que o Copom havia escrito ao afirmar que boa parte dos efeitos da Selic ainda não foram incorporados pela inflação, mas que os primeiros sinais de controle da alta já eram perceptíveis. “A inflação vem dando mostra de recuo e, nos próximos meses, veremos a inflação mensal do país pelo IPCA recuando”, disse Tombini há pouco mais de um mês.

    Continua após a publicidade

    Análise
    O Bradesco destacou que a desaceleração recente da inflação e os dados mais fracos da atividade econômica ajudaram o BC a manter o juro estável. “A autoridade monetária já realizou um ajuste expressivo na taxa Selic, por isso acreditamos que os juros a 11% possibilitarão ao menos avaliar o efeito desse aumento de 3,75 pontos porcentuais empreendido até o momento sobre a inflação e a atividade econômica”, escreveu Octavio de Barros, diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, em relatório do banco.

    O Itaú afirmou que os dados decepcionantes da atividade econômica, uma queda moderada do IPCA no mês a mês e ligeira e o real mais apreciado reforçaram a certeza da manutenção da Selic. “O Copom reforçou o sinal de fim do ciclo de alta nos juros, mas o controle da inflação pode demandar altas adicionais em 2015. Projetamos a Selic em 11% para o fim deste ano, e 12,5% para 2015″, mostra o relatório do banco.

    Inflação
    No Relatório Trimestral de Inflação divulgado em março, o BC afirmou que é importante manter-se vigilante para minimizar riscos de níveis elevados de inflação. Segundo o documento, a inflação será maior em 2014. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficará em 6,1% neste ano, ante previsão anterior de 5,6%, aproximando-se ainda mais do teto da meta do governo, de 6,5% – o centro a meta é de 4,5%. Também foi elevada a estimativa para a inflação em 2015, a 5,5%, acima da medida anterior (5,4%). Além disso, projeta que o índice fechará o primeiro trimestre de 2016 em 5,4%.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.