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BC diz que crédito será mais restrito no 3º trimestre

Aumento da inadimplência está restringindo mais o crédito, mas empresas e pessoas estão demandando mais empréstimos com queda de juros

Por Da Redação
3 ago 2012, 12h55
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  • O diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton Araújo, informou nesta sexta-feira que as condições de crédito devem seguir um pouco restritivas no terceiro trimestre, embora ligeiramente melhores que nos últimos três meses. A avaliação foi feita por executivos de instituições financeiras consultados para o Boletim Regional do BC.

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    Segundo Hamilton, há melhora nas condições de aprovação de crédito para grandes empresas. Ele salientou, no entanto, que a percepção do risco do cliente e as condições de liquidez do mercado determinam condições ainda restritivas de crédito a este segmento. Dados preliminares do setor financeiro apontam uma redução modesta das concessões de crédito a empresas em julho em relação a junho, destacou.

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    Já para o segmento de micro e pequenas empresas, as condições de crédito “continuam um pouco restritivas, afetadas pela inadimplência”, disse. “Há, porém, melhora na demanda por crédito por parte de micro e pequenas empresas. E isso ocorre em função das condições de juros e da demanda por capital de giro”, afirmou Hamilton.

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    As pessoas físicas também estão sentindo um pouco mais de dificuldade na obtenção de crédito, de acordo com o diretor do BC. “Mas a demanda por crédito pelas famílias melhora em função da redução dos juros e da perspectiva de avanço das condições econômicas nos próximos meses”, destacou.

    Para o economista, é natural que ocorra moderação da taxa de juros nas concessões de crédito com o passar do tempo. Ele também afirmou que as perspectivas são de continuidade da redução da inadimplência ao longo do segundo semestre.

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    No que tange à demanda por crédito habitacional, a procura está moderadamente forte e vem sendo impulsionada pela flexibilização dos prazos de financiamentos de imóveis e pela redução dos juros. Hamilton citou que, de acordo com os executivos ouvidos na pesquisa, as perspectivas de concessão de crédito para este trimestre são melhores que as verificadas no trimestre passado.

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    O crédito imobiliário tem sido o grande fator do crescimento do endividamento. Contudo, ao comprar um imóvel, boa parte dos cidadãos se desvencilha da despesa de aluguel, o que contrabalanceia a conta. No Brasil, o crédito imobiliário ainda é muito pequeno (não chega a 10% do PIB) quando se compara a outros países, onde a participação atinge 40% do PIB.

    Cenário – Hamilton lembrou ainda que, no caso da inadimplência, atrasos de 15 a 90 dias atingiram o ponto máximo em fevereiro e estão recuando. Em sua avaliação, o endividamento das famílias tem apresentado recuo lento. O comprometimento da renda das famílias atingiu 21,85% em maio, abaixo do pico de 22,42% em outubro. Quando se excluem as despesas com crédito habitacional, o comprometimento da renda das famílias atingiu 20,6% em maio.

    (com Agência Estado)

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