Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Bancos públicos vão financiar 68% do novo empréstimo às distribuidoras de energia

Até o momento, oito bancos confirmaram participação no consórcio, que conta pela primeira vez com o BNDES

Por Da Redação
8 ago 2014, 07h42
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Os bancos públicos vão financiar 68% do novo empréstimo de R$ 6,6 bilhões, anunciado nesta quinta-feira, que será concedido às distribuidoras para cobrir as despesas com compra de energia elétrica no mercado de curto prazo. O valor será liberado até 15 de agosto.

    Publicidade

    Leia também:

    Publicidade

    Gastos com térmicas e energia de curto prazo fazem Eletropaulo perder R$ 354 mi

    Até o momento, oito bancos confirmaram participação no consórcio que financiará a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Pela primeira vez o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) participará do pool, liberando R$ 3 bilhões. Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú, Santander, BTG Pactual e Citibank financiarão R$ 3,6 bilhões. De acordo com o Ministério da Fazenda, outros seis bancos podem entrar na nova operação até 15 de agosto.

    Publicidade

    Leia também:

    Publicidade

    Bancos pedem juros mais altos para socorrer distribuidoras

    Publicidade

    Aneel aprova reajustes de mais de 20% na conta de luz em três Estados

    Distribuidoras terão de pagar R$ 327 mi até sexta

    Publicidade

    Ao anunciar a operação, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Paulo Rogério Caffarelli, justificou o encarecimento do novo empréstimo em relação ao primeiro, que não contou com o BNDES. “Essa operação é mais cara que a primeira porque é a segunda tranche de uma operação cujas garantias estão estruturadas da mesma maneira que a primeira. Sempre quando há operação subordinada o custo tende a ser maior do que a primeira operação”, disse. O dinheiro do primeiro empréstimo à CCEE terminou em junho, quando foram liquidados os contratos de curto prazo de energia das distribuidoras referentes a abril.

    Continua após a publicidade

    Trata-se do segundo socorro ao setor elétrico em 2014. O primeiro, em abril, consistia num aporte de 11,2 bilhões de reais financiado por um consórcio de dez bancos. Contudo, o novo empréstimo custará mais caro: os juros passaram de 1,90% mais a taxa de CDI para 2,35% ao ano, mais a taxa. O CDI é o referencial de juros usado pelo mercado para balizar investimentos.

    Publicidade

    As distribuidoras de energia estão com o caixa comprometido devido ao elevado preço da eletricidade no mercado de curto prazo, resultado da ausência de chuvas e do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas.

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.