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Bancos pedem juros mais altos para socorrer distribuidoras

Segundo jornal, seis instituições já acertaram seus empréstimos às companhias elétricas e outras duas menores devem fechar sua entrada no grupo nesta quarta

Por Da Redação
6 ago 2014, 11h45

Ao menos seis instituições já acertaram sua participação no novo empréstimo às distribuidoras de energia elétrica, que deve totalizar 6,5 bilhões de reais. Banco do Brasil, Caixa Econômica, Bradesco, Itaú, Santander e BTG Pactual teriam, contudo, reivindicado uma taxa maior de juros do que na primeira operação que levantou 11,2 bilhões de reais e foi financiada a 12,1% em 12 meses (1,9% de juros mais a variação do CDI). Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, outras duas instituições (provavelmente bancos menores) ainda devem fechar o apoio ao grupo nesta quarta-feira, possível data da divulgação do novo empréstimo.

O governo acredita que este será o último empréstimo ao setor, que sofre os custos altos da compra de energia no mercado à vista e do funcionamento das usinas térmicas. Como a equipe de Dilma Rousseff não quer que a conta extra das distribuidoras seja repassada neste ano aos consumidores via reajuste e revisão de tarifas, o Tesouro e os bancos estão ajudando as empresas a arcar com os custos em 2014.

Dos 6,5 bilhões de reais da segunda operação, 3 bilhões serão bancados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a taxas semelhantes às das outras instituições. BB e Caixa devem entrar com 1,5 bilhão de reais. A expectativa é que na reunião desta quarta-feira com os bancos a operação seja fechada. Os empréstimos serão pagos entre 2015 e 2017, à medida que as distribuidoras aumentem a conta de luz.

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A conta a ser paga até sexta-feira, referente aos gastos de junho, ainda não foi fechada, mas deve ficar em torno de 327 milhões de reais, segundo o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse na terça-feira. Na semana passada a Aneel prorrogou o prazo para o pagamento pelas distribuidoras da energia comprada em maio, que totalizou 1,3 bilhão de reais. Esse prazo originalmente acabava no início de julho, mas foi adiado para o dia 31 de julho na expectativa de que o acordo com os bancos fosse fechado. Como isso não ocorreu, a Aneel adiou novamente a data, agora para 28 de agosto.

A Aneel não quer postergar o prazo do desembolso de junho para não passar um sinal “muito ruim” para o mercado. Investidores, sobretudo estrangeiros, questionam as empresas sobre os rumos do setor, cada vez mais imprevisível e dependente de aportes emergenciais.

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