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Alta em pedidos de auxílio desemprego nos EUA indica desafio da retomada

Dados mostram que a política de estímulos e os juros baixos de Jerome Powell, presidente do Fed, não devem terminar tão cedo

Por Luisa Purchio Atualizado em 18 fev 2021, 15h07 - Publicado em 18 fev 2021, 12h22
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  • Os pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos na semana encerrada no dia 13 de fevereiro aumentaram pela segunda semana consecutiva. Os dados divulgados na manhã desta quinta-feira, 18,  pelo Departamento de Trabalho dos EUA são os mais altos em um mês e indicam uma desaceleração da recuperação econômica mesmo com o avanço das vacinas contra a Covid-19 no país.

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    De acordo com o relatório, foram 861 mil solicitações do benefício, 68 mil a mais que na semana anterior. Assim como na última divulgação, o número veio muito acima das expectativas dos analistas do mercado, que estimavam 96 mil pedidos a menos que o apresentado.

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    O dado derrubou as bolsas americanas no início da manhã e fez o dólar perder força ante moedas internacionais como o euro. O índice DXY caía 0,30%, quase 30 centavos, após a divulgação dos auxílios. “O dólar subiu 4 centavos em relação ao real, mas continuamos na expectativa de que se mantenha em torno de 5,35 e 5,45 reais”, diz o economista Leandro Araújo, diretor de serviços financeiros da IB Consulting.

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    O número apresentado hoje passa longe do auge da pandemia, quando 6,8 milhões de americanos tiveram de recorrer ao benefício governamental. Ainda assim, o patamar atual é bastante superior ao cenário pré-Covid-19, que girava em torno de 210 mil pedidos em um momento em que os Estados Unidos gozavam o pleno emprego. Isso indica que os estímulos monetários e juros reais negativos estabelecidos pelo Federal Reserve, o banco central americano, continuarão por um bom tempo, afinal, o emprego é uma das principais preocupações de Jerome Powell, presidente da instituição.

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    Essa também é uma bandeira importante do novo presidente democrata, Joe Biden. A recuperação da economia dos Estados Unidos e, consequentemente, a criação de empregos passa pela aprovação do tão esperado pacote de estímulos de 1,9 trilhão de dólares, que está em negociação no Senado. O mercado financeiro aguarda ansioso pelo benefício que injetará mais dinheiro na economia em forma de auxílio direto à população, o que certamente impulsionará o consumo no país.

     

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