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Ajuda às elétricas deve aumentar conta de luz em 8 pontos porcentuais em 2015

O início do repasse dependerá da data do reajuste tarifário anual de cada distribuidora e permanecerá na tarifa por dois anos

Por Da Redação
29 jul 2014, 17h26
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  • O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse nesta terça-feira que o impacto do empréstimo dos bancos paras distribuidoras será de 8 pontos porcentuais na tarifa de energia. Esse aumento será repassado à conta de luz dos consumidores a partir de 2015 e permanecerá na tarifa por dois anos. “O reajuste leva em consideração um conjunto de fatores, mas podemos dizer que o empréstimo terá um impacto no reajuste dessa ordem de grandeza (8 pontos porcentuais)”, afirmou Rufino.

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    Segundo o diretor, esse aumento será tratado como um componente financeiro, que entrará na tarifa em 2015, permanecerá por dois anos, até 2017, e será retirado ao final desse período. O início do repasse dependerá da data do reajuste tarifário anual de cada distribuidora. O diretor-geral tentou voltar atrás no tamanho do impacto ao afirmou que outros fatores podem ajudar a mitigar a alta, de forma a reduzir o valor do reajuste de 2015. “Não estou querendo dizer que o reajuste no ano que vem será de 8%, pois o reajuste leva em consideração outros fatores”, acrescentou.

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    A devolução à União das usinas da Cesp, Cemig e Copel, que geram cerca de 5 mil MW médios, deve contribuir para reduzir o aumento, pois o valor cobrado pela energia dessas usinas na conta de luz será bem menor. Segundo Rufino, essa devolução terá um impacto “bastante relevante” e será capaz de “neutralizar, em grande parte, se não na totalidade, o impacto do empréstimo.” Ainda de acordo com ele, um regime de chuvas mais favorável pode contribuir para reduzir o valor da energia no mercado de curto prazo, o que ajuda a reduzir o patamar dos reajustes.

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    O financiamento feito pelo consórcio de bancos e intermediado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) deve totalizar 17,7 bilhões de reais para as empresas. Desse total, 11,2 bilhões de reais já foram repassados e outros 6,5 bilhões de reais devem ser liberados até o fim de agosto.

    (Com Estadão Conteúdo)

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