Xapuri é eleito como o melhor restaurante brasileiro/regional de BH
Pratos com sabor da roça e hospitalidade são as marcas da casa, fundada por Nelsa Trombino
Sempre crepitando, o fogão a lenha disposto quase na entrada exala aquele irresistível perfume de comida caseira. É de onde saem as receitas que fazem a fama do lugar, a maioria delas para duas ou até mais pessoas. É o caso do miolo de alcatra na chapa com cebola-roxa, moranga e batata-doce, acompanhado de vinagrete de pimenta dedode-moça, arroz de pequi e farofa de baru (R$ 88,90). Outra boa pedida, o carré ao melaço chega com arroz, feijão, purê de mandioca com requeijão da roça e taioba refogada (R$ 108,90). Individual, o arroz preguento do bento leva nacos de coxa e sobrecoxa de frango desossadas, refogados em caldo bem reduzido com cogumelos-de-paris puxados na manteiga com arroz e cheiro-verde. A pedida, que sai a R$ 52,90, é guarnecida de quiabo grelhado, tomate-cereja, pimenta dedo-de-moça e queijo da Serra da Canastra. Antes de escolher o principal, vale dividir uma porção de bolinhos de mandioca com mussarela (R$ 33,40, doze unidades) na companhia de cerveja — Original e Heineken de 600 mililitros custam R$ 12,90 cada uma. As sobremesas, irrecusáveis num restaurante mineiro, ficam acomodadas no bufê (R$ 89,90 o quilo) e incluem desde doce de leite mole até ambrosia e pudim de leite condensado. Aos 79 anos, Nelsa Trombino, a fundadora, já não responde pelo dia a dia da cozinha. Hoje o mandachuva é o filho dela, Flávio Trombino, que parece ter aprendido direitinho os segredos da mãe. O cafezinho é por conta da casa. Rua Mandacaru, 260, Pampulha, ☎ 3496-6198 (480 lugares). 12h/23h (dom. até 18h; fecha seg.). Aberto em 1987. $$$
2º lugar: Alguidares
3º lugar: Dona Lucinha
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