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‘The Disappearance of Eleanor Rigby’ conta a mesma história de amor sob dois ângulos

No Festival de Toronto, algumas sessões do corajoso longa começaram com o romance contado sob o ponto de vista dela, e outras sob a perspectiva dele

Por Mariane Morisawa, de Toronto
13 set 2013, 02h20
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  • Para quem está fazendo seu primeiro longa-metragem, o nova-iorquino Ned Benson é bem corajoso. Em The Disappearance of Eleanor Rigby, ele conta a história do auge e da decadência do romance entre Eleanor (Jessica Chastain) e Conor Ludlow (James McAvoy). Até aí, nenhuma ousadia. Mas o diretor e roteirista resolveu mostrar a visão de cada personagem sobre o relacionamento, em dois filmes diferentes, de mais ou menos uma hora e meia cada. O total de três horas pode incomodar quem só está acostumado a ver filme com essa duração se tiver explosão e super-herói, mas o resultado é interessante e complexo.

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    É uma espécie de versão romântica de Rashomon (1950), a obra em que o cineasta japonês Akira Kurosawa contou a história de um crime pela perspectiva de quatro pessoas diferentes, misturado com Che, o longa sobre o revolucionário argentino dividido em duas partes.

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    Em Toronto, algumas sessões começaram por Her, a história contada sob o ponto de vista dela, e outras por His, sob a perspectiva dele. Era um experimento, porque o diretor desconfia que a ordem influencia como o espectador se sente em relação a cada personagem.

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    Sinopse – Na exibição para a imprensa na manhã desta quinta-feira, The Disappearance of Eleanor Rigby começou pela versão da protagonista feminina. Na primeira cena, ela se joga no rio. Resgatada, volta a morar na casa dos pais, fora da cidade, onde precisa lidar com a dor que está enfrentando e com a falta de jeito de seus familiares (Isabelle Huppert é a mãe, William Hurt, o pai, e Jess Weixler, a irmã) para lidar com ela. Perdida, retoma um curso na universidade. Parece nervosa, dura. Como diz à divertida professora interpretada por Viola Davis, “meu marido amoleceu, e eu endureci”. No início, Eleanor não quer saber de qualquer aproximação com Conor, de quem está separada. Alguma coisa muito grave aconteceu ali.

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    Em His, o espectador vê as tentativas de Conor de retomar o contato com a mulher. Dono de um pequeno bar e restaurante que vai mal das pernas, poderia trabalhar com o pai (também dono de restaurante), mas se recusa. É adorável, mas também um pouco infantil.

    Algumas cenas fazem parte apenas de um dos filmes, mas várias se repetem, com pequenas modificações – certamente, um desafio para a ótima dupla de atores. A percepção e a memória, afinal, são individuais. O que é a verdade, num caso desses? Quem é o culpado? Todos e ninguém, provavelmente.

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