Portela e Tijuca se destacam na segunda noite de desfiles

**1/101** Desfile da Unidos da Tijuca com o enredo: "Um conto marcado no tempo - O olhar suíço de Clóvis Bornay" *(Mauro Pimentel/VEJA.com)*

**2/101** Unidos da Tijuca fecha os desfiles do grupo especial na Marquês de Sapucaí (RJ) *(Mauro Pimentel/VEJA.com)*

**7/101** Cris Vianna, rainha de bateria da Imperatriz Leopoldinense *(Daniel Ramalho/VEJA.com)*

**13/101** Mestre-sala e Porta-bandeira da Unidos da Tijuca desfilam na Marquês de Sapucaí *(Mauro Pimentel/VEJA.com)*

**16/101** Juliana Alves, rainha da bateria da Unidos da Tijuca *(Mauro Pimentel/VEJA.com)*

**17/101** Imperatriz Leopoldinense desfila com enredo sobre o combate ao racismo *(Daniel Ramalho/VEJA.com)*

**18/101** Cris Vianna, rainha da bateria da Imperatriz Leopoldinense, desfila na Marquês de Sapucaí *(Daniel Ramalho/VEJA.com)*

**23/101** Musa da União da Ilha *(Mauro Pimentel/VEJA.com)*

**24/101** Glória Maria e Zico são destaques no carro da Imperatriz Leopoldinense *(Daniel Ramalho/VEJA.com)*

**27/101** Desfile da União da Ilha do Governador, na Marquês de Sapucaí *(Mauro Pimentel/VEJA.com)*

**28/101** A atriz Juliana Paiva desfila fantasiada de Marilyn Monroe pela União da Ilha *(Mauro Pimentel/VEJA.com)*

**30/101** Carla Prata, destaque da União da Ilha *(Mauro Pimentel/VEJA.com)*

**32/101** Desfile da União da Ilha do Governador, na Marquês de Sapucaí (RJ) *(Mauro Pimentel/VEJA.com)*

**34/101** Destaque da União da Ilha druante desfile da escola na Marquês de Sapucaí *(Mauro Pimentel/VEJA.com)*

**36/101** A atriz Cacau Protásio desfila fantasiada de Branca de Neve pela União da Ilha *(Mauro Pimentel/VEJA.com)*

**43/101** Desfile da Escola de Samba União da Ilha do Governador, no Sambódromo Marquês de Sapucaí no Rio de Janeiro (RJ), nesta terça-feira (17) *(Pilar Olivares/VEJA.com)*

**45/101** O enredo da Beija-Flor homenageia o país do continente africano, Guiné Equatorial *(Mauro Pimentel/VEJA.com)*

**53/101** Bateria da Beija-Flor durante o desfile da escola no segundo dia de Grupo Especial na Sapucaí, no Rio *(Mauro Pimentel/VEJA.com)*

**55/101** Raíssa de Oliveira, rainha da bateria da Beija-Flor *(Mauro Pimentel/VEJA.com)*

**57/101** Claudia Raia, destaque da Beija-Flor *(Mauro Pimentel/VEJA.com)*

**61/101** Portela faz homenagem aos 450 anos do Rio de Janeiro *(Daniel Ramalho/VEJA.com)*

**64/101** Sheron Menezes, retorna à Portela como destaque da escola que homenageia os 450 anos da cidade do Rio de Janeiro *(Daniel Ramalho/VEJA.com)*

**65/101** Homens descem de paraquedas no desfile da Portela, no segundo dia do Grupo Especial *(Mauro Pimentel/VEJA.com)*

**68/101** Patricia Neri, rainha de bateria da Portela, e o cantores Carlinhos Brown e Zeca Pagodinho durante o segundo dia do Grupo Especial na Marquês de Sapucaí, no Rio *(Daniel Ramalho/VEJA.com)*

**69/101** A escola de samba São Clemente homenageia este ano o carnavalesco Fernando Pamplona, morto em setembro de 2013 *(Daniel Ramalho/VEJA.com)*

**74/101** Desfile da Portela têm paraquedistas e drones em seu desfile *(Daniel Ramalho/VEJA.com)*

**77/101** Patricia Neri, rainha de bateria da Portela, e o cantor Carlinhos Brown durante o segundo dia do Grupo Especial na Marquês de Sapucaí, no Rio *(Daniel Ramalho/VEJA.com)*

**78/101** Patricia Neri, rainha de bateria da Portela, durante o segundo dia do Grupo Especial na Marquês de Sapucaí, no Rio *(Daniel Ramalho/VEJA.com)*

**84/101** A São Clemente abre o segundo dia de desfiles do grupo especial na Marquês de Sapucaí (RJ) *(Daniel Ramalho/VEJA.com)*

**87/101** Raphaela Gomes, rainha de bateria da São Clemente *(Daniel Ramalho/VEJA.com)*

**91/101** Integrantes da São Clemente na concentração antes dos desfiles da segunda noite do grupo especial na Marquês de Sapucaí (RJ) *(Daniel Ramalho/VEJA.com)*

**94/101** Foliões na concentração antes dos desfiles da segunda noite do grupo especial na Marquês de Sapucaí (RJ) *(Daniel Ramalho/VEJA.com)*

**100/101** O ditador Teodorin Obiang (camisa azul), de Guiné Equatorial, assiste ao desfile da Beija Flor. no sambódromo da Marquês de Sapucaí, na segunda noite do Grupo Especial do carnaval do Rio *(Daniel Marenco/Folhapress)*

Se na noite de domingo o Sambódromo da Marquês de Sapucaí foi castigado com uma chuva forte, nesta segunda-feira São Pedro foi mais caridoso. Em um céu aberto, a águia e o beija-flor voaram para acompanhar o suíço cão São Bernardo. A Portela comemorou, junto com os fluminenses, o aniversário de 450 do Rio de Janeiro e fez com que os cariocas caíssem no samba. A Beija-Flor de Nilópolis preferiu consagrar a Guiné Equatorial, provocando muita controvérsia na avenida. A atual campeã Unidos da Tijuca sonhou com a Suíça e trouxe neve ao Brasil. Além disso, a passarela do samba arranjou espaço para consagrar os carnavalescos, debochar da vaidade e mandar uma banana para o preconceito.

Depois de quatro paraquedistas caírem como estrelas cadentes na Sapucaí, o relógio surreal de Salvador Dalí despertou. A Portela provou ser carioca da gema e celebrou o aniversário da cidade maravilhosa de maneira inesquecível em detalhes e riqueza. Com vontade de quebrar o jejum de quase três décadas sem título, o time azul e branco destacou-se como um dos favoritos ao pódio. Agora, quem quer manter o posto de campeã é a Tijuca. A escola, através do olhar do suíço Clóvis Bornay, tinha a missão de encerrar os desfiles do Rio. Mesmo sem contar com a presença do carnavalesco Paulo Barros, o show foi emocionante. Para o espetáculo, até mesmo trouxeram neve e pista de patinação de gelo ao Brasil.

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A Beija-Flor, doze vezes campeã, apelou para um patrocínio inusitado. A escola de Nilópolis, graças a um incentivo de 10 milhões de reais de uma das ditaduras mais cruéis da África, segundo o jornal O Globo, apresentou a Guiné Equatorial. Depois de abocanhar a fortuna, ela causou frisson nas arquibancadas e carregava uma riqueza incrível nos detalhes, ressaltando o velho ditado: “O que os olhos não veem, o coração não sente”. De forma mais honesta, a Imperatriz também exaltou a negritude na Sapucaí e tentou encerrar o período de catorze anos sem a medalha de ouro. Inspirando-se no incidente que envolveu o jogador Daniel Alves com torcedores espanhóis, a agremiação deu uma banana ao preconceito, indo contra a corrente do racismo e prestigiando Nelson Mandela.

Galeria de imagens: As musas do Carnaval do Rio de Janeiro

Assim como a verde e branca, a União da Ilha quis exterminar os prejulgamentos de beleza impostos na sociedade. Em um desfile leve e divertido, a escola satirizou a vaidade e discutiu o bullying, com caricaturas da vida. Entretanto enfrentou muitos problemas técnicos: destaques não conseguiram subir no carro alegórico e foliões passaram mal com as fantasias pesadas. Por outro lado, a São Clemente sofreu com dificuldades financeiras. Sem patrocínio e endividada, a agremiação desfilou para lutar contra o rebaixamento. Para tanto, contratou Rosa Magalhães para homenagear Fernando Pamplona, o “pai de todos” os carnavalescos. Apesar de conquistar certa maturidade, ficou muito aquém da qualidade das concorrentes. A vencedora será anunciada na quarta-feira.

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