São Clemente pode perder pontos em alegorias

Um dos carros alegóricos foi para a avenida com uma escultura danificada

Por Da Redação
16 fev 2015, 22h15

A escola de samba São Clemente homenageia este ano o carnavalesco Fernando Pamplona, morto em setembro de 2013 (Christophe Simon/AFP)

A São Clemente, que abriu o segundo dia de desfiles do Grupo Especial do Carnaval Carioca, pode perder pontos no quesito alegoria. Um dos dedos da mão direita da enorme Matinta Perera do carro abre-alas se quebrou logo no início. O personagem do folclore acriano é um símbolo da floresta que cerca a capital Rio Branco e outros seres fantásticos que na infância assustavam o carnavalesco Fernando Pamplona, que a escola homenageou este ano.

Considerado um dos precursores dos desfiles do Carnaval carioca nos moldes que conhecemos hoje, Pamplona levou as teorias acadêmicas da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde se formou, aos barracões das escolas de samba. Foram seus aprendizes grandes nomes do espetáculo da Marquês de Sapucaí, como Arlindo Rodrigues, Joãosinho Trinta, Maria Augusta e Rosa Magalhães.

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A São Clemente começou o desfile com a pista seca. Por volta das 21 horas, meia hora antes da largada, chegou a chover, mas logo cessou. Ontem, a chuva prejudicou bastante as apresentações das duas primeiras escolas, Unidos do Viradouro e Mangueira. Hoje, quem se frustrou foram os vendedores de capas de chuva.