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França veta modelos muito magros e exige ‘alerta de Photoshop’

O objetivo do governo francês é lutar contra a anorexia

Por EFE Atualizado em 5 Maio 2017, 17h02 - Publicado em 5 Maio 2017, 16h45

A França está fechando o cerco contra os desmandos da indústria da moda. Modelos agora terão que apresentar um atestado médico para exercer a profissão no país. Além disso, as imagens modificadas em computador para que os modelos pareçam mais magros ou mais gordos deverão ser identificadas de forma explícita. A partir de 1º de outubro as imagens deverão estar acompanhadas da menção “fotografia retocada” quando “apareçam em propagandas difundidas em jornais, cartazes, internet ou em catálogos”. O descumprimento da lei pode implicar seis meses de prisão e multa de 75 000 euros (aproximadamente 260.000 reais) para aquele que contratar alguém de magreza extrema no setor.

A partir deste sábado, os modelos deverão possuir um laudo médico, válido por dois anos, que informe o seu “estado de saúde global”. O principal critério para averiguar se estão saudáveis é o Índice de Massa Corporal (IMC). O Ministério de Saúde da França toma como referência dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo a qual uma pessoa está doente se o seu IMC — resultado da relação entre peso e altura — é inferior a 18,5.

As duas novidades estão em decretos publicados nesta sexta-feira no Diário Oficial francês. As medidas foram incluídas na lei sobre a Saúde Pública, de 2016, mas não tinham entrado em vigor até agora por conta de burocracias. O objetivo do Ministério é lutar contra a anorexia através da proibição de modelos muito magros em desfiles e fotografias de moda. Com essas regras, a França se une a outras iniciativas similares de países como Itália e Espanha.

(Com agência EFE)

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