Filho nega racismo de Trump: “Ele me deixaria andar com Michael Jackson?”
Trump Jr. revela em livro recém-lançado que costumava jogar videogame com o irmão e o cantor em sua infância na Trump Tower
Quando é preciso entrar em cena para defender Donald Trump, sua família não nega fogo. A prova mais recente disso acaba de ser dada pelo filho mais velho do magnata. Donald Trump Jr. afirma em seu livro Triggered: How the Left Thrives On Hate and Wants to Silence Us (“Provocado: como a Esquerda se Alimenta do Ódio e Quer nos Silenciar”, em tradução livre) que o pai não é racista – uma acusação recorrente contra o mandatário. O argumento que confirmaria isso? É uma lembrança familiar singela: Trump permitia a amizade dos filhos com o astro Michael Jackson.
“Dadas todas as coisas de que o meu pai foi chamado, especialmente de ‘racista’, me parece bem estranho que ele deixar seu filho tirar férias com um homem negro ou andar com o Michael Jackson, não parece?”, disparou. “Se ele é um racista, com certeza não é muito bom nisso”
Trump e Jackson se conheceram nos bastidores de um show do cantor em 1988, mas se tornaram próximos em 1994, depois que o cantor mudou-se para um apartamento na Trump Tower. Trump Jr. conta que, durante a infância, tinha uma convivência amigável com o Jackson – que costumava ir ao apartamento de Trump para jogar videogames com ele e Eric, seu irmão mais novo.
Quando as acusações de pedofilia contra o cantor ganharam a mídia, a família do presidente saiu em sua defesa: “Eu nunca acreditei nas acusações de que ele teria molestado aquelas crianças. Não existe nenhuma chance de ele ter machucado alguém”, escreveu Ivanka Trump, ex-esposa do presidente, em seu livro Mulheres Inteligentes Jogam Para Ganhar, publicado em 2017.