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Diretor de filme de Will Smith defende lançamento apesar de tapa no Oscar

Antoine Fuqua declarou que tema de 'Emancipation – Uma História de Liberdade' é mais relevante do que o "momento ruim" do ator

Por Amanda Capuano Atualizado em 16 nov 2022, 12h20 - Publicado em 16 nov 2022, 12h19

No início do ano, o tapa de Will Smith em Chris Rock no Oscar colocou a Apple em maus lençóis: produtora de Emancipation – Uma História de Liberdade, a plataforma investiu pesado no filme que é sua grande aposta para o Oscar 2023, evento do qual sua principal estrela foi banida por uma década após a agressão. Agora, com estreia marcada nos cinemas para 2 de dezembro e, na Apple TV+, no dia 9, o diretor Antoine Fuqua defendeu o lançamento do longa apesar da polêmica de Will Smith. “É claro que eu queria que as pessoas vissem o filme. Minha conversa era sempre essa: ‘400 anos de escravidão, de brutalidade, não são mais importantes do que um momento ruim?”, declarou em entrevista à revista Vanity Fair.

A resposta de Fuqua, é claro, faz menção ao tema do filme: inspirado em uma história real, o longa acompanha a jornada de um americano escravizado que foge de uma plantação no estado de Louisiana, em março de 1863, e arrisca a própria vida para conquistar a liberdade. Na entrevista, o diretor explicou que a cerimônia do Oscar aconteceu no final de uma sequência cansativa filmagens para Emancipation. “É difícil se libertar de um personagem que foi brutalizado e ofendido todos os dias e ainda ser a pessoa mais legal do mundo”, opinou ele. “Não há desculpas para ninguém nem para nada, mas posso dizer que ele é um bom homem e espero que as pessoas possam perdoá-lo e que possamos seguir em frente.”

Com um orçamento de 120 milhões de dólares, o longa preenche todos os quesitos para ganhar o selo de “favorito ao Oscar”: é um drama de época inspirado em uma história real e com um ator famoso no protagonismo — exceto, agora, pelo fato deste ator ser o Will Smith. O diretor, porém,  garante que não houve conversas sobre o longa ser cancelado, e destacou o cuidado com a questão. “Estávamos em Hollywood e algumas coisas realmente feias aconteceram, e vimos muitas pessoas recebendo prêmios por terem feito coisas desagradáveis. Então, acho que a Apple considerou todas essas coisas e uma decisão foi tomada pelos responsáveis ​​pela distribuição e pelo dinheiro – e eu sou grato por isso”.

O diretor revelou ainda que os bastidores do filme foram tranquilos, e que Will costumava ser querido no set. Seu rompante no Oscar, portanto, teria sido algo inacreditável para ele, e que espera uma reconciliação dos dois. “Você pode perguntar a qualquer um que trabalhou no filme, eles vão te dizer o mesmo. [Will] é a pessoa mais legal que já conheci na vida. Chris Rock – e eu conheço Chris – é um cara legal também. Acho que foi um evento infeliz, e espero que possamos seguir em frente e superar isso.” 

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